Inflação anual na Rússia ficou em 9,5% no final de 2024

A inflação acelerou em dezembro na Rússia e atingiu 9,5% ao ano, anunciou a agência nacional de estatísticas Rosstat nesta quarta-feira (15), apesar dos esforços do banco central para conter o aumento dos preços de consumo.

A inflação de novembro ficou em 8,9%, bem acima da meta oficial de 4%. Em 2023, ficou em 7,4% na comparação anual. 

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O crescimento dos preços na Rússia foi impulsionado, entre outros motivos, pela explosão nos gastos militares para a ofensiva na Ucrânia, pelos efeitos das sanções e pelo aumento dos salários. 

Este último é uma consequência direta da escassez de mão de obra no mercado de trabalho, uma vez que as empresas são obrigadas a oferecer remunerações mais atrativas para recrutar. 

A escassez de mão de obra é consequência da partida de centenas de milhares de homens para a linha de frente ucraniana ou para o exterior desde fevereiro de 2022. 

O forte aumento nos preços reduziu o poder de compra dos russos e alimentou debates dentro da classe política e econômica.

O presidente russo, Vladimir Putin, reconheceu em dezembro que o aumento dos preços era "um sinal preocupante". 

Sua declaração ocorreu depois que vários empresários russos denunciaram publicamente a política monetária do banco central russo. 

Desde o início da ofensiva russa na Ucrânia, há três anos, sua presidente, Elvira Nabiullina, tem afirmado repetidamente que seu objetivo é conter o aumento dos preços, mesmo às custas do crescimento. 

A taxa de juros de referência está atualmente em 21%, um nível não visto desde 2003.

bur/clr/sag/mb/aa

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conflito rússia conjuntura inflação índices economia ucrânia

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