Avião explode na Coreia do Sul: quem eram os passageiros a bordo?
Das 181 pessoas que embarcaram no avião, apenas duas sobreviveram; tragédia é considerada o acidente aéreo mais letal já ocorrido em solo coreanoFazendo o trajeto de Bangkok a Muan, o Boeing 737-800 da Jeju Air transportava 181 pessoas entre três e 78 anos de idade na manhã deste domingo, 29 (sábado à noite no horário de Brasília), quando explodiu após bater em um muro de concreto no destino final. O acidente vitimou 179 homens e mulheres. Entre os passageiros estavam famílias em viagem de Natal, pesquisadores, estudantes, servidores públicos e executivos.
Segundo informações divulgadas pela agência de notícias local News1, a maioria das pessoas a bordo eram famílias que realizavam viagens em comemoração ao Natal. Além destes, um idoso que comemorava seus 80° aniversário e seus parentes tiveram as vidas ceifadas na tragédia.
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Oito ex-funcionários públicos, bem como membros atuais do escritório do condado de Hwasun, que comemoravam a aposentadoria dos colegas também não sobreviveram à explosão. A aeronave ainda contava com pesquisadores a trabalho, executivas recém promovidas e um estudante que comemorava a formatura no ensino médio, bem como o irmão mais novo dele.
Além destes, 17 membros de uma cooperativa agrícola e 21 familiares que viajaram para o exterior após terminar um ano de colheita. Todos morreram no acidente, que teve como sobreviventes apenas dois tripulantes.
Passageiro avisou conhecidos sobre colisão com pássaros
Ainda de acordo com a agência sul coreana, um passageiro do Boeing 737-800 avisou a conhecidos que o avião teria colidido com pássaros durante a aterrissagem.
Conforme a mensagem divulgada, o homem alerta que aves estavam presas à asa do avião e que a aeronave não conseguiria concluir o pouso. Em determinado momento da conversa ele chega a questionar "Devo apenas fazer um testamento?"
O choque com as aves seria o causador da falha no trem de pouso, que resultou na colisão contra o muro e explosão do avião. Investigações oficiais seguem em andamento para confirmar o que gerou a tragédia, que tem sido apontada como a maior já vista em solo sul coreano.
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