Futebol espanhol viveu em 2024 um de seus melhores anos

A Espanha terminou de forma brilhante aquele que é certamente um de seus melhores anos em termos de futebol: campeã da Europa e olímpica, além da Liga das Nações feminina e com a seleção comandada por Luis de la Fuente sem perder nenhum dos seus 13 jogos oficiais.  

O seu espírito vencedor ficou evidente em novembro contra a Suíça, em Tenerife, onde 'La Roja' deu o toque final a 2024 com mais uma vitória, apesar de não haver mais nada em jogo na ocasião. 

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Porém, nada previa esses sucessos no início do ano. 

Os dois primeiros jogos de 2024, em março, foram amistosos contra Colômbia e Brasil. Para os colombianos perderam por 1 a 0 em Londres (única derrota da temporada), enquanto empataram em 3 a 3 com os brasileiros no Santiago Bernabéu. 

A caminho da conquista do tetra da Eurocopa, os jogadores comandados por Luis de la Fuente venceram Andorra (5-0) e Irlanda (5-1), adversários modestos antes do grande teste, que acabaram executaram com perfeição.

- 7 vitórias na Eurocopa -

A Espanha iniciou a sua caminhada rumo ao título europeu de forma impecável. Venceu a Croácia por 3 a 0 em Berlim, aonde sonhava em voltar para disputar a grande final.  

Na segunda rodada, venceu a Itália por 1 a 0 e fechou a fase de grupos com mais uma vitória, sobre a Albânia, também por 1 a 0. 

Depois começou o mata-mata, mas a Espanha continuou sem tirar o pé do acelerador e venceu a Geórgia por 4 a 1, embora os georgianos não tenham facilitado.  

Depois, nas quartas de final, uma cabeçada de Mikel Merino na prorrogação eliminou a anfitriã Alemanha com a vitória espanhola por 2 a 1.  

Naquele momento, 'La Roja' começou a acreditar, mas primeiro tinha que vencer a França de Kylian Mbappé. Um golaço de Lamine Yamal deu à seleção espanhola a vitória de virada, também  por 2 a 1. 

E na final enfrentou a robusta Inglaterra. Nico Williams e Mikel Oyarzabal marcaram para os espanhóis, que venceram com um novo 2 a 1. A Espanha conquistou assim sua quarta Eurocopa.

- Fome insaciável de vitória -

Vivendo o seu melhor momento, a seleção espanhola voltou à Liga das Nações em setembro com uma fome insaciável de triunfos. Empatou em 0 a 0 com a Sérvia, em jogo em que faltou pontaria. Mas essa atuação não seria uma prévia do que viria depois.  

A Espanha venceu por 4 a 1 na visita à Suíça para encaminhar a classificação. Em outubro, venceu a Dinamarca em Múrcia (1-0) e a Sérvia em Córdoba (3-0). Um mês depois, garantiu o primeiro lugar em Copenhagen diante da Dinamarca (2-1) e, sem ter nada em jogo, venceu a Suíça (3-2). 

Os jogadores comandados por Luis de la Fuente jogarão as quartas de final em março contra a Holanda, mais um passo para conquistar o bicampeonato deste torneio. 

"Sou daqueles que pensam que sempre há espaço para melhorias. Acho que temos espaço para melhorias, mas objetivamente é difícil fazê-lo. Com base nos dados é muito difícil, mas a nossa ideia é continuar melhorando no próximo ano. são novos desafios impressionantes e atraentes", afirmou De la Fonte. 

Esta caminhada triunfal da seleção espanhola ajudou Rodri, jogador do Manchester City, atualmente lesionado devido a uma ruptura de ligamentos, a conquistar a Bola de Ouro superando o brasileiro Vinícius Júnior, gerando uma enorme indignação do seu clube, o Real Madrid.

Na quarta-feira, 18 de dezembro, os papéis se inverteram e foi Vini quem venceu o 'The Best' da Fifa, à frente de Rodri. 

Outro momento marcante foi a medalha de ouro que a seleção espanhola masculina conquistou nos Jogos Olímpicos de Paris ao vencer a França por 5 a 3. O Parque dos Príncipes assistiu ao maior número de gols marcados em uma final.

- Espanholas fracassam em Paris -

A nota esportiva negativa do ano ficou com a seleção feminina da Espanha, que deixou os Jogos Olímpicos de Paris com as mãos vazias, após atingir o topo ao se sagrar campeã mundial no ano anterior. 

Embora a treinadora Montse Tomé tenha estreado com o título da Liga das Nações, derrotando a França por 2 a 0 na final em fevereiro, a 'Roja' perdeu para o Brasil por 4 a 2 nas semifinais e para a Alemanha por 1 a 0 na disputa pelo bronze.  

Este fraco desempenho, somado aos resultados discretos nos amistosos contra Canadá e Itália, levou a treinadora a fazer uma revolução, deixando de fora a duas vezes vencedora da Bola de Ouro, Alexia Putellas, além de Jenny Hermoso e Irene Paredes.  

A seleção espanhola feminina, liderada por Aitana Bonmatí que conquistou a 'dobradinha' Bola de Ouro/The Best, terminou o ano com vitórias em amistosos contra a Coreia do Sul (5-0) e a França (4-2).

rsc/mcd/aam/cb

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