Segurança é reforçada em Machu Picchu após polêmica com cinzas humanas

"Vamos reforçar as medidas de vigilância no lugar", com mais câmeras e pessoal de segurança, disse à AFP o chefe do Parque Arqueológico de Machu Picchu

O Peru anunciou nesta terça-feira, 19, que reforçará a segurança em Machu Picchu, depois que uma dupla de turistas espalhou o que seriam cinzas humanas no sítio arqueológico, considerado um lugar sagrado, informou o Ministério da Cultura.

"Vamos reforçar as medidas de vigilância no lugar", com mais câmeras e pessoal de segurança, disse à AFP o chefe do Parque Arqueológico de Machu Picchu, César Medina.

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Na semana passada, um vídeo não datado viralizou na rede social TikTok no qual aparecem duas mulheres na cidadela inca abrindo uma pequena urna e lançando cinzas ao ar.

As imagens estavam acompanhadas de um texto com a legenda "uma despedida cheia de amor em Machu Picchu", e as hashtags #cenizas #esparcircenizas ("cinzas" e "espalhar cinzas", em espanhol).

O vídeo de cerca de 30 segundos de duração já foi apagado da conta @IncaGoExpeditions, uma agência de turismo que o difundiu.

Segundo o chefe de Machu Picchu, não foi possível fazer uma denúncia porque a legislação local não contempla sanções para esses atos.

"A polícia tomou conhecimento, mas não houve denúncia porque não se pode abrir um caso contra a agência [de turismo que divulgou o vídeo] por algo que não é penalizado", indicou o funcionário.

O episódio servirá para proibir esta prática por razões de salubridade, acrescentou Medina.

Machu Picchu conta com alguns seguranças e quatro câmeras.

Cerca de 5.600 turistas entram diariamente no recinto, convertido em Patrimônio Cultural da Humanidade desde 1983.

Machu Picchu fica a 130 quilômetros da cidade de Cusco e a 2.438 metros de altitude. Foi construída no século XV por ordem do imperador inca Pachacútec (1438-1470).

 


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história arqueologia peru turismo

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