Beyoncé lidera corrida ao Grammy com 11 indicações; Anitta é única representante brasileira

O inovador álbum "Cowboy Carter" garantiu a Beyoncé 11 indicações no Grammy 2025, anunciaram nesta sexta-feira (8) os organizadores do prêmio mais cobiçado da indústria da música, no qual a diva competirá com a megaestrela Taylor Swift e uma nova geração de artistas pop.

A cantora de Houston, que se tornou a com mais indicações na história do Grammy, disputará com Swift nas principais categorias, como Melhor álbum e Música do ano, além de concorrer com as artistas Charli XCX, Chappell Roan e Sabrina Carpenter.

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"Cowboy Carter", aclamado pela crítica, reacendeu o debate sobre o gênero e o papel dos afro-americanos na história da música country, um estilo musical tradicionalmente associado a músicos brancos e conservadores, no qual os afro-americanos ficaram mais marginalizados.

Com o single "Texas Hold 'Em" ao ritmo do banjo e o álbum "Cowboy Carter", "Queen B" se tornou a primeira artista negra a ficar no topo das paradas de country da Billboard.

"Cowboy Carter", que exalta a cultura vaqueira negra, inclui a versão de Beyoncé para o clássico "Jolene", da grande estrela do country Dolly Parton.

Apesar de sua carreira repleta de prêmios, Beyoncé nunca venceu nas principais categorias do Grammy e enfrentará forte concorrência das eternas candidatas Swift e Billie Eilish, com seis e sete indicações, respectivamente.

"Queen B" também competirá com novas figuras do pop, como Charli XCX, com sete indicações, e Sabrina Carpenter e Chappell Roan, ambas com seis indicações cada e disputando as principais categorias.

Kendrick Lamar — cuja disputa com Drake lhe garantiu o Grammy de Melhor Performance de Rap este ano — e Post Malone, receberam sete indicações cada, incluindo nas categorias mais importantes.

A cerimônia dos 67º Prêmios Grammy acontecerá no dia 2 de fevereiro em Los Angeles, duas semanas após a posse do presidente eleito Donald Trump.

As indicações colocam novamente em uma dura competição Beyoncé e Swift, ambas figuras do pop mundialmente conhecidas e frequentadoras do Grammy.

Beyoncé, de 43 anos, já é a artista mais premiada da história do Grammy, mas também uma das mais negligenciadas. Ela perdeu o prêmio de Melhor álbum para Adele e Harry Styles.

Por sua vez, Swift, de 34 anos, superou Frank Sinatra, Stevie Wonder e Paul Simon no ano passado e conquistou mais prêmios de Melhor álbum do que qualquer outra artista. Se vencer nesta edição, ela somará seu quinto prêmio na categoria.

Seu álbum "Fearless" venceu "I Am… Sasha Fierce", de Beyoncé, em 2010.

A Academia é frequentemente criticada por marginalizar o trabalho de artistas negros, inclusive durante a última gala, quando Jay-Z, marido de Beyoncé, fez uma reclamação no palco.

Os outros indicados artistas indicaos à categoria Melhor álbum são Sabrina Carpenter, Charli XCX, Eilish, Roan, André 3000 e Jacob Collier.

A novidade desta edição é a indicação dos Beatles à gravação do ano com "Now and Then", a última música lançada pelo emblemático grupo, criada a partir de uma demo de John Lennon.

Única representante brasileira, Anitta concorrerá na categoria Melhor álbum pop latino com "Funk Generation".

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