Nos EUA, 45 milhões de eleitores já votaram antecipadamente, estima estudo de universidade
Mais de 45 milhões de eleitores já votaram de forma antecipada para escolher o futuro presidente dos Estados Unidos, de acordo com dados do Laboratório Eleitoral da Universidade da Flórida. O número é menor que o de 2020, quando, nesta época, quase 60 milhões de norte-americanos haviam votado, um recorde por conta da pandemia de covid-19.
Diversos Estados, dentre eles dois considerados decisivos no processo eleitoral, Geórgia e Carolina do Norte, permitem o voto antecipado. O próprio presidente dos EUA, Joe Biden, votou nesta segunda-feira, dia 28, na cidade de New Castle, em Dalaware, seu Estado natal.
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Os democratas estão em maior número até agora, com mais de 8,8 milhões de cédulas registradas ou quase 40% do eleitorado do partido. Mas a mobilização entre os republicanos cresceu em relação a 2020. Até o momento, mais de 8 milhões já votaram, 36,1% do total. O total de independentes supera os 5 milhões ou 24,1%. Estar registrado em um determinado partido não significa, porém, que o eleitoral seguirá essa orientação no momento do voto.
Do total de votos já computados, 22,7 milhões eleitores preferiram ir pessoalmente. Outros 22,4 milhões de norte-americanos votaram por correspondência. O método, aliás, foi solicitado por mais de 66 milhões de eleitores.
Nos grupos de WhatsApp, as dúvidas sobre os documentos necessários para ir votar, bem como o método escolhido, aumentaram nos últimos dias. Alguns eleitores alegam que já votaram por correspondência, mas temem não terem a sua escolha computada no somatório total.
Na reta final das eleições presidenciais nos EUA, os candidatos à Casa Branca têm reforçado a atenção aos sete Estados pêndulos, ou seja, que não têm um histórico eleitoral definido e que devem ser determinantes na escolha do futuro presidente norte-americano. São eles: Pensilvânia, Michigan, Wisconsin, Geórgia, Carolina do Norte, Arizona e Nevada. A disputa continua acirrada, mas as bolsas de apostas e os mercados financeiros têm precificado maiores chances de uma vitória Republicana.
Neste domingo, um comício do ex-presidente Donald Trump em Nova York, no Madison Square Garden, acabou em uma polêmica. O humorista Tony Hinchcliffe ironizou os latinos e comparou Porto Rico a uma "ilha flutuante de lixo no meio do oceano".
O comentário ofensivo fez com que artistas e cantores como Jennifer Lopez, Ricky Martin e o rapper porto-riquenho Bad Bunny declarassem apoio a Harris.
Trump, por sua vez, voltou a atacar Harris, em Nova York, e prometeu acabar com a inflação. A candidata democrata afirmou hoje que faria um teste cognitivo e desafiou o rival republicano a fazer o mesmo.