Macron defende promoção do Brasil a assento de membro permanente do Conselho de Segurança

O presidente da França, Emmanuel Macron, reforçou nesta quarta-feira, 25, o apoio à inclusão do Brasil como membro permanente do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU). Atualmente, o posto é reservado a um grupo de cinco países: China, França, Rússia, Reino Unido e Estados Unidos. Durante discurso na Assembleia Geral da ONU, Macron defendeu a expansão do órgão para adicionar também Alemanha, Japão e Índia, além de dois assentos para nações africanas.

"Reforma também devem mudar os métodos de trabalho para limitar o poder de voto em caso de crimes em massa e para focar em necessidades de missões de paz", argumentou o presidente francês.

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Para Macron, os conflitos em andamento no mundo atualmente levantam dúvidas sobre a capacidade da comunidade internacional de garantir a execução da carta da ONU. Por isso, é urgente que soluções sejam encontradas para encerrar os conflitos em Gaza e na Ucrânia, na visão dele.

Cessar-fogo

O presidente da França alertou contra uma escalada da guerra no Oriente Médio e defendeu o avanço de negociações por um cessar-fogo na Faixa de Gaza. Em discurso na Assembleia Geral da ONU, Macron exortou Israel a evitar o aumento das hostilidades no Líbano e exigiu que o Hezbollah pare os ataques ao território israelense.

Macron voltou a condenar os atos "terroristas" do Hamas contra Israel e reforçou o direito do país em responder ameaças à sua integridade. No entanto, o líder francês reconheceu que a guerra já se estende por um período excessivamente longo. "Um cessar-fogo permanece uma prioridade para todos nós", disse.

Ele reiterou apoio às negociações mediadas por EUA, Egito e Catar para assegurar a paz na região. Em particular, argumentou que uma trégua deve se concretizar o mais breve possível com a volta dos reféns do Hamas. "Essa é uma posição que mantemos desde outubro de 2023", lembrou.

Nesse sentido, Macron ressaltou que a França fará o que for necessário para garantir um Estado palestino ao lado de Israel, em um posicionamento que endossa a chamada "solução de dois Estados".

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