Restaurante na Itália cobra R$ 362 para cortar e servir bolo em aniversário de cliente
A taxa, segundo o estabelecimento, diz respeito ao serviço de "cortar e servir o bolo", bem como faz referência ao uso da louça, do espaço e do "serviço de lavar" os pratos depoisA empresária, Gessica Geca, organizou o aniversário da avó em um restaurante em Arezzo, na Itália. A situação, em um primeiro momento, pode ser considerada comum, mas, na hora de pagar a conta, ela teve uma surpresa nada agradável. O restaurante estava cobrando uma taxa de cerca de R$ 362 pelo corte do bolo.
Gessica conta que antes realizar a celebração, chegou a entrar em contato com o estabelecimento para conferir se não teria problema em levar um bolo para o local. O restaurante, segundo ela, afirmou neste primeiro momento que não seria incômodo, mas não teria deixado claro que cobraria uma taxa pelo "serviço".
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No entanto, ao fim do aniversário, a empresária percebeu uma cobrança de 58 euros, aproximadamente R$ 362, pelo corte e "deslocamento do bolo" no restaurante.
A cobrança veio dividida na conta para as 13 pessoas presentes no aniversário, ficando um total de 4,50 euros por convidado. A celebração da vida da vó de Gessica aconteceu no dia 22 de agosto e repercutiu nas redes sociais depois que a empresária publicou um relato no Facebook, lamentando a atuação do restaurante.
Em entrevista ao portal italiano, La Nazione, a mulher disse que ficou surpresa com toda a situação.
“Não esperava tanto alvoroço, considero aquele valor desproporcional ao serviço prestado e por isso quis mostrar o recibo num grupo do Facebook. Acompanhei a minha avó ao caixa que quis pagar a todo custo, qualquer fosse o valor”, disse Geca.
O restaurante confirmou o ocorrido e reafirmou que é uma política do estabelecimento cobrar por esse serviço. A taxa, conforme o estabelecimento, além de incluir o serviço de "cortar e servir" os pedaços de bolo, seria uma forma de compensar o uso da louça, do espaço, bem como do serviço de "lavar e secar" os pratos usados para servir o bolo.
Após a repercussão do relato de Gessica, o dono do restaurante, que não foi identificado formalmente, pontuou ao jornal La Nazione, que os funcionários poderiam ter sido menos rígidos e oferecido um desconto.