Brasil tenta ouro no futebol feminino em revanche contra EUA

Os Estados Unidos, que têm a seleção mais vitoriosa do futebol feminino, já tiraram o ouro olímpico do Brasil duas vezes. Mas na final dos Jogos de Paris, neste sábado (10), no Parque dos Príncipes, a seleção brasileira não está disposta a permitir uma terceira derrota.

Com a 'rainha' Marta de volta, após cumprir dois jogos de suspensão, o Brasil quer enfim derrotar um de seus maiores algozes e finalmente conquistar sua primeira medalha de ouro olímpica no futebol feminino.

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A tarefa, no entanto, não é das mais simples. Apesar de terem derrotado a anfitriã França (1 a 0) nas quartas e a campeã mundial Espanha na semifinal (4 a 2), as brasileiras terão pela frente o renovado 'Team USA'.

Donas de quatro títulos olímpicos (1996, 2004, 2008 e 2012) em sete possíveis, as americanas chegam à final com 100% de aproveitamento na competição, sob o comando da treinadora britânica Emma Hayes e com os gols do temível trio de ataque formado por Trinity Rodman, Sophia Smith e Mallory Swanson.

E já avisaram que não vão com tudo para o que provavelmente será o último jogo de Marta, de 38 anos, em Jogos Olímpicos.

- Adeus muito provável -

Aquela que é considerada a melhor jogadora da história participou de seis edições dos Jogos, a primeira delas em Atenas-2004, quando os Estados Unidos venceram a final contra o Brasil por 2 a 1 na prorrogação com ela, aos 18 anos, em campo.

A camisa 10 também estava na derrota por 1 a 0 para as americanas na final dos Jogos de Pequim-2008. Desde então, o Brasil não disputou mais nenhuma decisão em grandes torneios.

Marta disse que o torneio olímpico em Paris será sua última participação em Jogos, embora tenha afirmado o mesmo na Copa do Mundo de 2023, mas deixou as portas abertas para disputar o torneio em 2027, quando o Brasil será sede.

"Ela mudou o futebol no mundo todo. Deixou um legado para sempre, mas queremos o ouro", disse a americana Trinity Rodman, de 22 anos.

Marta foi titular nos três jogos da fase de grupos, na vitória sobre a Nigéria (1 a 0) e nas derrotas para Japão (2 a 1) e Espanha (2 a 0). Foi expulsa contra as europeias e, com o gancho de dois jogos de suspensão que recebeu, ficou fora das quartas e da semifinal.

Sem a maior artilheira da história da Seleção (131 gols em 201 jogos), o time do técnico Arthur Elias cresceu na competição e eliminou duas candidatas ao ouro.

A atacante Gabi Portilho, artilheira do Brasil no torneio olímpico com dois gols, e a goleira Lorena assumiram o protagonismo de uma equipe de jogo intenso, vertical e veloz.

Marta voltará como titular? Arthur Elias ainda não deu pistas.

- Pelo penta -

Embora reverenciem Marta, as americanas dizem que só estão concentradas em mostrar seu melhor futebol no Parque dos Príncipes, palco da final olímpica.

Depois do fraco desempenho no Mundial em 2023, a seleção dos Estados Unidos reencontrou o bom futebol com a chegada de Emma Hayes, vitoriosa ex-treinadora do time feminino do Chelsea.

Sem contar com a atacante Alex Morgan, bicampeã do mundo em 2015 e 2019, Hayes apostou em Smith, Rodman e Swanson.

O trio correspondeu marcando nove dos 11 gols do 'Team USA' nos Jogos, e pode protagonizar o pentacampeonato olímpico dos Estados Unidos no futebol feminino.

"É um grupo muito talentoso. Elas construíram algo muito bonito e especial. Sei que vai ser um jogo difícil e nós estamos nos preparando para isso", disse nesta sexta-feira a volante brasileira Angelina.

raa/mcd/cb/aam

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