COI aplaude a cerimônia de abertura inédita Paris-2024
Mais do que uma "pedra", a cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Paris 2024 trouxe uma "montanha" ao "edifício" olímpico, comemorou o Comitê Olímpico Internacional (COI) neste sábado (27), um dia após um espetáculo inédito no rio Sena.
"Cada edição deposita sua pedra no edifício", mas aqui "trouxemos uma montanha, não é uma pedra pequena", declarou o diretor-executivo do COI, Christophe Dubi, durante entrevista coletiva conjunta com os dirigentes do Comitê Organizador (COJO), Tony Estanguet, e da equipe artística, Thomas Jolly e Thierry Reboul.
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A cerimônia com quatro horas de duração obrigou os diretores do evento a se adaptarem "de última hora", com bailarinos e músicos abandonando "alguns dos telhados parisienses mais íngremes", explicou Reboul.
O diretor-executivo aproveitou para parabenizar os artistas, destacando que todos queriam fazer parte do espetáculo: "Nenhum deles não quis" participar, disse.
Jolly afirmou, por sua vez, que o seu "desejo" era "não ser subversivo e escandalizar". "A noite passada foi sobre ideias republicanas de benevolência e inclusão", afirmou o prestigiado diretor de teatro.
"É o espírito de Paris que se misturou com o espírito olímpico", completou.
Estanguet também comemorou o "momento único" da cerimônia, cuja proposta de acontecer ao ar livre foi muito questionada, sobretudo devido aos receios relacionados à segurança.
"Não houve problemas de segurança", ressaltou, avaliando o espetáculo como uma "cerimônia comprometida", com "mensagens fortes".
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