Dois jogadores da base do Cobreloa chileno são acusados de estupro
Uma nova denúncia de estupro abala o futebol chileno, depois que dois jogadores da base do Cobreloa foram acusados de agredir sexualmente uma adolescente, informou a federação de futebol do Chile, ANFP, nesta quinta-feira (25).
No dia 15 de julho, o Cobreloa comunicou "o suposto crime de estupro que teria sido cometido por dois jogadores da base do clube durante a comemoração de um aniversário", detalhou a Associação Nacional de Futebol Profissional (ANFP) em comunicado.
É + que streaming. É arte, cultura e história.
A agressão sexual teria se produzido em 13 de julho, na capital Santiago. No dia seguinte, os atletas, ambos menores de idade, foram colocados sob controle de detenção, mas acabaram sendo liberados sob a supervisão do Serviço Nacional de Menores enquanto durar a investigação de 60 dias, disse o Ministério Público à AFP.
"Os jogadores envolvidos no caso foram afastados do elenco e não estão treinando até que os fatos sejam esclarecidos e enquanto durar a investigação [...] Repudiamos qualquer ato de violência", assegurou Martín Navarro, dirigente da base do Cobreloa.
Esta é a segunda denúncia de agressão sexual envolvendo o Cobreloa nos últimos meses. O clube é da cidade mineira de Calama, no norte do Chile, e disputa a primeira divisão do futebol nacional.
Em maio de 2024, nove jogadores da categoria sub-21 da equipe foram colocados em prisão preventiva acusados de participação no estupro coletivo de uma jovem em 2021.
Inicialmente, o caso foi arquivado depois que a vítima desistiu de formalizar a denúncia.
À época, o Cobreloa descartou ações judiciais ao estimar que "não foi possível confirmar que um abuso ou estupro coletivo havia sido cometido".
Contudo, após as denúncias públicas da mãe de um jogador que não estava envolvido no caso e que se inteirou do suposto estupro, somadas à pressão de parlamentares, a investigação foi reaberta no fim de 2023.
Os jogadores acusados de estupro coletivo, oito deles ainda na prisão, aguardam a conclusão dos 120 dias de investigação definidos pelo tribunal, que terminam em setembro.
axl/pa/ol/rpr/am
Dúvidas, Críticas e Sugestões? Fale com a gente