Um amplo cortejo de líderes mundiais para assistir à abertura dos Jogos de Paris

Petro, Milei, o rei Felipe da Espanha e também Jill Biden, mas não Putin: uma centena de chefes de Estado e de Governo planejam comparecer na sexta-feira (26) à cerimônia de abertura dos Jogos de Paris, às margens do rio Sena.

"Estamos prontos para receber o mundo", assegura Samuel Ducroquet, embaixador francês para o Esporte e encarregado de coordenar, no Ministério das Relações Exteriores da França, a recepção aos líderes de todo o planeta.

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Tanto a Presidência francesa quanto o ministério não divulgaram ainda a lista de mandatários devido a possíveis mudanças de último minuto.

- Europeus e ausência da Rússia -

O presidente russo, Vladimir Putin, será a grande ausência. Seu país foi excluído como delegação nacional devido à invasão à Ucrânia iniciada em fevereiro de 2022. Alguns atletas russos competirão, no entanto, sob bandeira neutra.

O novo primeiro-ministro britânico, o trabalhista Keir Starmer, que deseja fortalecer os laços com a França, estará presente à cerimônia, que pela primeira vez ocorrerá fora de um estádio.

Entre outros líderes europeus, espera-se a presença do chefe de governo alemão, Olaf Scholz, do presidente da Itália, Sergio Mattarella, de seu homólogo finlandês, Alexander Stubb, e do primeiro-ministro grego, Kyriakos Mitsotakis.

- Jill Biden -

A primeira-dama dos Estados Unidos, Jill Biden, confirmou presença, depois que seu marido desistiu de buscar a reeleição no pleito de novembro.

Para a cerimônia de encerramento, em 11 de agosto, está prevista a presença de Douglas Emhoff, marido da vice-presidente democrata e candidata à Casa Branca, Kamala Harris.

- Milei, Petro e Janja -

O presidente argentino, Javier Milei, e seu homólogo colombiano, Gustavo Petro, confirmaram presença na abertura de Paris-2024.

Por outro lado, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, não estará presente, mas enviará sua esposa, Janja da Silva.

O presidente chinês, Xi Jinping, não irá pessoalmente, e o país será representado pelo vice-presidente Han Zheng.

- Delegação israelense sob forte proteção -

Apesar do descontentamento do Irã, que na terça-feira pediu o veto de Israel nos Jogos devido à guerra em Gaza, o presidente israelense, Isaac Herzog, estará presente na sexta-feira sob forte segurança.

O chefe do comitê olímpico palestino, Jibril Rajoub, representará em Paris o presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas.

- Monarcas europeus -

O rei Felipe VI da Espanha planeja comparecer à cerimônia de abertura. A Dinamarca será representada pelo casal real Frederico X e rainha Maria.

A princesa Ana da Inglaterra, irmã do rei Charles III, e o príncipe Albert II de Mônaco, chegaram na segunda-feira para participar da reunião do COI antes da abertura.

- Países do Golfo?

Ainda não se sabe se o príncipe herdeiro saudita, Mohammed bin Salman, ou o presidente dos Emirados Árabes Unidos, Mohammed bin Zayed Al Nahyan, estarão presentes.

Apenas o emir do Catar, Tamim bin Hamad Al Thani, membro do COI, foi visto em Paris na sessão prévia aos Jogos.

- Depor as armas -

Com vários conflitos em andamento no mundo, começando por Ucrânia e Gaza, os Jogos Olímpicos de Paris serão uma oportunidade para intensa atividade diplomática.

O secretário-geral da ONU, António Guterres, emitirá uma mensagem na sexta-feira com apelos por um "cessar-fogo" global.

O presidente francês, Emmanuel Macron, também pediu uma "trégua olímpica" em respeito ao espírito dos Jogos.

bur-Dt/avl/ma/jb

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