"Depende de nós que Yamal sinta a pressão", diz Rabiot antes do duelo França-Espanha
A horas da semifinal da Euro-2024 contra a Espanha, o meio-campista da seleção francesa Adrien Rabiot alertou que sua equipe terá que vigiar de perto o jovem e habilidoso atacante espanhol Lamine Yamal.
"É difícil gerir uma semifinal, mas acho que cabe a nós fazê-lo sentir a pressão, não deixá-lo ficar à vontade", declarou o jogador da Juventus durante a coletiva de imprensa em Munique.
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Assine"Temos que fazê-lo sentir que para jogar uma final da Eurocopa, ele tem que fazer muito mais do que fez até agora", acrescentou, avaliando, apesar disso, que o jovem ponta de 16 anos já mostrou como aguentar a pressão. "Ele administra muito bem, tem grandes qualidades e joga tão bem em clubes quanto em grandes torneios", acrescentou.
O jogador de 29 anos afirmou que a Espanha "é a equipa que melhor joga no torneio", destacando "o controle no meio, a posse, jogadores nas pontas que podem causar estragos".
A 'Roja' "é uma equipe completa, mas com pontos fortes e fracos", acrescentou Rabiot, que acredita que os adversários da Espanha "deixaram que eles jogassem muito".
"Veremos como eles jogam amanhã. Muitas equipes mudam de estilo quando jogam contra a França", acrescentou.
Rabiot também opinou sobre os baixos números ofensivos de seus companheiros Antoine Griezmann e Kylian Mbappé, que perderam diversas chances ao longo da Eurocopa.
"É verdade que eles não estão tão descansados, mas estamos aqui para ajudá-los, confiamos neles. São jogadores que podem desbloquear a situação a qualquer momento", disse.
O técnico Didier Deschamps também compareceu para falar com a mídia e elogiou o meio de campo espanhol e principalmente a figura de Rodri.
"A Espanha sempre contou com um bom meio de campo, muitas vezes com três homens. Agora Pedri está lesionado e Olmo ou outros podem substituí-lo, o que lhes permite ter um grande controle. Eles têm potencial ofensivo, mas o meio-campo também é forte, especialmente com Rodri, que é um jogador essencial", disse Deschamps.
"Não digo isso para estressá-los ou pressioná-los, mas a seleção espanhola, como um todo, é a que deixou a melhor impressão em quase todo mundo", acrescentou o treinador.
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