Biden, o presidente octogenário em busca de um segundo mandato
12:20 | Jun. 25, 2024
O presidente Joe Biden, um experiente político, enfrentará, na próxima quinta-feira, em um debate televisionado, Donald Trump, quatro meses antes de desafiá-lo de novo nas urnas em busca de um segundo mandato.
Conheça mais sobre a biografia desse presidente octogenário.
- Experiência política -
Biden, 81 anos, teve uma longa carreira política antes de se tornar presidente dos EUA: foi senador por 36 anos e vice-presidente de Barack Obama por oito.
- Família e religião -
Joe Biden nasceu em Scranton (leste da Pensilvânia) em 1942.
Ele é o mais velho de quatro irmãos e, embora não tenha sido criado na pobreza, seu pai teve dificuldades financeiras como empresário.
Ele sempre menciona suas origens irlandesas e de classe média.
Ele é um católico devoto, mas é a favor da escolha.
Ele se descreve como um homem leal, muito ligado à família, que não hesita em proclamar seu amor pelo filho problemático Hunter.
Ele é casado com a primeira-dama Jill Biden desde 1977.
Sua vida, como ele sempre lembra, foi marcada por tragédias. Ele perdeu sua primeira esposa e sua filha pequena em um acidente de carro em 1972. Anos depois, em 2015, perdeu seu filho Beau para o câncer.
- Fortuna -
Ele não é um bilionário como seu rival republicano, mas é rico.
Sua fortuna é estimada em cerca de US$ 10 milhões (quase 60 milhões de reais), em grande parte graças a duas casas que possui em Delaware (leste), de acordo com a revista de referência Forbes.
- Estilo -
Ele não é um grande orador e desperta menos entusiasmo entre seus apoiadores do que Donald Trump desperta entre os seus.
Mas ele é obstinado, cultiva uma imagem do americano médio e destaca sua empatia.
Entretanto, parte de seu eleitorado (especialmente árabe-americanos e alguns jovens) o questiona por causa de seu apoio a Israel na guerra de Gaza.
Também há muitos comentários sobre sua idade e seu andar cada vez mais rígido.
- Problemas legais -
Ele foi investigado por um promotor especial por ter guardado documentos confidenciais quando não era mais vice-presidente.
O promotor recomendou o arquivamento do caso, argumentando que um júri relutaria em condenar um "homem velho com memória ruim".
Essa observação causou um alvoroço entre os democratas, para a alegria dos republicanos.
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