Suspeitas de apostas fraudulentas sobre data de eleições britânicas afetam Partido Conservador

Um policial encarregado da escolta do primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak, e um candidato do Partido Conservador estiveram, nesta quinta-feira (20), envolvidos em suspeitas de apostas fraudulentas sobre a data das eleições, segundo diversas informações.

Após tomar conhecimento das investigações, Sunak afirmou na noite desta quinta, em um programa de televisão, que está "terrivelmente irritado".

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A Polícia Metropolitana de Londres informou que, segundo a Gambling Commission, órgão que regula e investiga apostas, um ex-funcionário da equipe de segurança do primeiro-ministro está sendo investigado.

A comissão reguladora já investigava denúncias de que um candidato do Partido Conservador, que foi assessor ministerial de Sunak, teria feito uma aposta sobre a data da eleição, marcada para 4 de julho.

Um segundo candidato do partido de Sunak também está sendo investigado por uma suposta aposta na data das eleições, informou a BBC na noite de quarta-feira.

O chefe de Governo anunciou em 22 de maio que convocaria eleições para 4 de julho, surpreendendo a todos.

A comissão deve investigar se algumas pessoas já tinham elementos desta informação.

O segurança de Sunak chegou a ser detido, mas foi solto e está em liberdade condicional.

Na semana passada, o deputado conservador Craig Williams, conselheiro de Rishi Sunak, foi investigado por apostar 100 libras (693 reais na cotação atual) de que as eleições seriam em julho, três dias antes do anúncio do primeiro-ministro.

A BBC informou na noite de quarta-feira que outra candidata conservadora está sendo investigada pela comissão de apostas: Laura Sanders, casada com o diretor de campanha do partido no poder, Tony Lee.

Este último, que também está sob suspeita, entrou de licença médica em plena reta final da campanha eleitoral, anunciou nesta quinta o Partido Trabalhista.

O líder trabalhista Keir Starmer, favorito para suceder Sunak em Downing Street, pediu ao Partido Conservador que tome providências.

"O governo e Rishi Sunak têm que agir. Devem prestar contas exatamente sobre quem sabia o que", disse Starmer.

"Se for descoberto que há alguém desrespeitando as regras, não apenas enfrentaria as consequências da lei, como também vou me assegurar de que seja expulso do partido", declarou o primeiro-ministro durante um programa da emissora BBC nesta quinta.

A duas semanas das eleições, duas novas pesquisas publicadas na quarta-feira previram uma vitória histórica do Partido Trabalhista.

Caso as previsões se confirmem, o líder trabalhista, Keir Starmer, será o próximo primeiro-ministro, encerrando 14 anos de governos conservadores.

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