Dois palestinos morrem por 'tortura' em prisão israelense, segundo associações
Dois presos oriundos de Gaza, um deles médico do hospital Al Shifa desse território, morreram em uma prisão israelense pelas "torturas" que sofreram, indicaram, nesta quinta-feira (2), duas associações palestinas de defesa dos direitos dos detentos.
O Clube de Prisioneiros e o Comitê de Assuntos dos Presos Palestinos anunciaram em um comunicado conjunto a morte de "dois presos de Gaza", entre eles "o Dr. Adnane Ahmed Atiya al Burch, de 50 anos [...], chefe do serviço de ortopedia do hospital Al Shifa".
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O outro falecido é Abdel Bari Rajab Khadir, de 33 anos.
Os dois morreram "como consequência das torturas e dos 'crimes médicos' que sofrem os detidos de Gaza", afirmaram as associações, em referência à falta de atendimento médico que denunciam regularmente os defensores dos direitos humanos israelenses e palestinos.
O Ministério da Saúde de Gaza, governada pelo Hamas, condenou "o assassinato [...] sob tortura" do doutor Burch, afirmando que sua morte eleva para 492 o número de membros do pessoal médico mortos desde 7 de outubro, quando começou a guerra entre Israel e o movimento islamista no território palestino.
O Exército israelense disse à AFP "não ter conhecimento" destes fatos.
Segundo o Clube de Prisioneiros, pelo menos 18 palestinos morreram desde 7 de outubro em prisões israelenses, um número que "aumentará dados os testemunhos de tortura e brutalidade".
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