Israel avança em Gaza enquanto morte de reféns aumenta preocupação sobre conduta de guerra
Israel prosseguiu com sua ofensiva em Gaza neste domingo, 17, depois que uma série de tiroteios, incluindo o de três reféns que estavam sem camisa e agitando uma bandeira branca, levantaram questões sobre sua conduta na guerra de dez semanas. O conflito trouxe mortes e destruição sem precedentes à região.
Gaza permaneceu sob um corte de comunicações pelo quarto dia consecutivo, o mais longo de vários cortes ao longo da guerra. Segundo grupos de ajuda, a situação complica os esforços de resgate após os bombardeios e torna ainda mais difícil monitorar o impacto da guerra sobre os civis.
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Israel poderá sofrer ainda mais pressão para reduzir as principais operações de combate durante a visita, nesta semana, do secretário de Defesa dos Estados Unidos, Lloyd Austin. Washington tem manifestado um crescente desconforto com as vítimas civis e com o deslocamento em massa de 1,9 milhão de palestinos, quase 85% da população de Gaza, apesar de os EUA terem fornecido apoio militar e diplomático vital para Israel.
A guerra aérea e terrestre arrasou vastas áreas do norte de Gaza e levou a maior parte da população para a parte sul do território sitiado, onde muitos estão amontoados em abrigos lotados e em barracas de acampamentos.
Israel continua a atacar o que segundo o governo são alvos militantes em todas as partes de Gaza. O Estado prometeu continuar as operações até desmantelar o Hamas, como o mencionado após o ataque ao sul de Israel, que desencadeou a guerra em 7 de outubro, com a morte de 1,2 mil pessoas, a maioria civis. Ao mesmo tempo, o Estado prometeu devolver os cerca de 129 reféns ainda detidos em Gaza. Fonte: Associated Press.
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