Nobel de Economia premia pesquisa sobre mulheres no mercado de trabalho
Prêmio vai para a americana Claudia Goldin, da Universidade de Harvard. Ela é apenas a terceira mulher entre os 93 já laureados na área de economia.O Prêmio Nobel de Economia foi concedido em 2023 à economista americana Claudia Goldin, da Universidade de Harvard, por seus estudos sobre o papel das mulheres no mercado de trabalho, anunciou nesta segunda-feira (09/10) a Real Academia Sueca de Ciências em Estocolmo. Segundo o comunicado, Goldin foi escolhida por "ter avançado nossa compreensão dos resultados das mulheres no mercado de trabalho." Segundo a entidade, Goldin "forneceu o primeiro relato abrangente dos rendimentos das mulheres e da participação delas no mercado de trabalho ao longo dos séculos". Goldin é apenas a terceira mulher entre os 93 já laureados em economia. A ampla maioria dos ganhadores do Nobel de Economia pu é de cidadãos americanos ou trabalha em instituições dos Estados Unidos. O Nobel de Economia tradicionalmente é o último a ser divulgado e encerra assim a divulgação anual dos vencedores. Economia não é Nobel clássico O Prêmio Nobel de Economia é formalmente conhecido como Prêmio Sveriges Riksbank de Ciências Econômicas em Memória de Alfred Nobel e, assim como os Nobel clássicos, das áreas de literatura, ciências e paz, ele é dotado este ano com 11 milhões de coroas suecas (R$ 5,1 milhões). Diferentemente dos outros prêmios, concedidos pela primeira vez em 1901 em cumprimento do testamento do inventor e filantropo sueco Alfred Nobel, o prêmio de Economia foi criado na década de 1960 pelo Banco Central da Suécia, o Sveriges Riksbank, para marcar seu tricentenário. Outorgado pela primeira vez em 1969, hoje o Sveriges Riksbank é amplamente considerado um dos prêmios Nobel. Ele é entregue junto com os demais em 10 de dezembro, data da morte de Alfred Nobel. as/av (DW, DPA, EFE)
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