Dezenas de estrangeiros mortos, feridos ou sequestrados pelo Hamas em Israel

Dezenas de cidadãos estrangeiros foram mortos, feridos, ou feitos reféns desde a ofensiva lançada pelo grupo islamita palestino Hamas contra Israel, que já deixou mais de 1.400 mortos do lado israelense.

Na Faixa de Gaza, as autoridades de saúde informam pelo menos 2.750 mortos nos bombardeios israelenses lançados em represália.

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Segundo o balanço da AFP, as autoridades de seus respectivos países confirmaram as mortes de mais de 160 cidadãos estrangeiros, incluindo muitos que também tinham cidadania israelense.

O Hamas tomou como reféns 199 cidadãos israelenses, estrangeiros ou pessoas com dupla cidadania em 7 de outubro, de acordo com o balanço mais recente do governo de Israel.

Confira a seguir o balanço de vítimas estrangeiras.

Um homem e uma mulher com dupla nacionalidade brasileira e israelense morreram no ataque do Hamas. Uma brasileira morreu na ofensiva, segundo o Itamaraty.

Pelo menos 30 cidadãos americanos morreram e 13 estão desaparecidos, informou no domingo o Departamento de Estado.

O presidente Joe Biden informou na terça-feira que "entre os retidos pelo Hamas há cidadãos americanos".

Pelo menos 28 tailandeses morreram em território israelense e 17 foram sequestrados, informou o Ministério das Relações Exteriores em Bangcoc. Há 16 feridos.

Cerca de 30.000 tailandeses trabalham em Israel, principalmente em serviços ligados à agricultura.

O número de mortos franceses nos ataques do Hamas contra Israel subiu para 19 e há 13 desaparecidos, informou no domingo a ministra francesa das Relações Exteriores, Catherine Colonna.

Entre os desaparecidos há 4 crianças, segundo informou na quinta-feira o presidente Emmanuel Macron.

Segundo um novo relatório publicado no sábado pela embaixada russa em Tel Aviv, 16 russos morreram e 8 estão desaparecidos.

"Pelo menos um cidadão russo, que também tem cidadania israelense", faz parte do grupo de reféns levados pelo Hamas para Gaza, acrescentou.

O Nepal relatou que dez cidadãos morreram no kibutz Alumim (sul), que foi atacado. Esse kibutz acolhia 17 estudantes tailandeses.

A Chancelaria argentina confirmou a morte de sete argentinos e o desaparecimento de outros 15.

O Ministério das Relações Exteriores de Kiev confirmou que sete ucranianos morreram e que outros nove estão desaparecidos.

O governo canadense informou que cinco cidadãos do país morreram. Outras três pessoas seguem desaparecidas.

Pelo menos quatro britânicos morreram. A embaixada de Israel em Londres confirmou na quarta-feira a morte de duas pessoas. Os outros óbitos foram confirmados pelas famílias.

Segundo a BBC, 17 britânicos, incluindo crianças, morreram, ou estão desaparecidos. O governo não confirmou esse número.

No sábado, a Romênia anunciou a morte de quatro de seus cidadãos, entre eles um soldado que também tinha nacionalidade israelense. Outro cidadão segue desaparecido.

O Ministério das Relações Exteriores da Áustria declarou, na quinta-feira, que três cidadãos morreram e que dois seguem desaparecidos.

A embaixada bielorrussa em Tel Aviv anunciou na quinta-feira que três de seus cidadãos morreram "em trágicas circunstâncias" e que há um desaparecido.

A Chancelaria chinesa anunciou nesta segunda-feira que quatro cidadãos chineses morreram e dois estão desaparecidos.

O embaixador filipino em Israel informou na sexta-feira que uma filipina de 49 anos morreu no festival de música. Além disso, outros dois filipinos morreram no ataque contra um kibutz na fronteira com Gaza. Outros três compatriotas estão desaparecidos.

A Chancelaria peruana informou que dois cidadãos morreram e que cinco estão desaparecidos.

O Ministério das Relações Exteriores da África do Sul disse na sexta-feira que dois de seus cidadãos morreram em confrontos entre Israel e o Hamas.

Lisboa anunciou a morte de uma pessoa com nacionalidade portuguesa e israelense e o desaparecimento de outros quatro binacionais.

A Chancelaria chilena informou a morte de uma cidadã do país. Outra chilena está desaparecida.

Ancara confirmou na sexta-feira a morte de um cidadão turco-israelense que vivia em Israel desde 1972. Outro cidadão turco está desaparecido.

O Ministério espanhol das Relações Exteriores anunciou o falecimento de uma cidadã hispano-israelense que, segundo a imprensa espanhola, era uma jovem que prestava serviço militar em um quartel perto da Faixa de Gaza.

As autoridades chilenas confirmaram o desaparecimento de outro espanhol casado com uma chilena.

Bogotá anunciou a morte de um colombiano e constatou o desaparecimento de outro cidadão.

O vice-ministro das Relações Exteriores de Honduras, Gerardo Torres, disse à AFP que "está confirmado" que um hondurenho morreu na incursão do Hamas a uma comuna perto da Faixa de Gaza.

A ministra das Relações Exteriores, Penny Wong, informou a morte de uma australiana nos ataques.

O Ministério das Relações Exteriores informou que um azeri faleceu.

O primeiro-ministro cambojano, Hun Manet, confirmou a morte de um estudante do país que estava em Israel.

O governo irlandês confirmou na quarta-feira que uma irlandesa também com nacionalidade israelense, de 22 anos, morreu.

Um cidadão suíço-israelense de quase 70 anos, estabelecido em Israel desde 2004, morreu no ataque, segundo o governo suíço.

O governo alemão informou no sábado que há "8 casos conhecidos" de reféns alemães em poder do Hamas retidos em Gaza.

A ministra das Relações Exteriores, Alicia Barcena, escreveu na rede social X (antigo Twitter) que dois mexicanos, um homem e uma mulher, foram tomados como reféns.

O Ministério das Relações Exteriores do Paraguai informou no domingo o desaparecimento de dois cidadãos paraguaios residentes em Israel.

O ministro italiano das Relações Exteriores, Antonio Tajani, afirmou que três israelenses-italianos estão desaparecidos.

Segundo fontes oficiais, os seguintes países também informaram o desaparecimento de um ou de vários de seus cidadãos: Tanzânia (dois) e Sri Lanka (dois).

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