Suécia: gangues usam Spotify para lavagem de dinheiro

Segundo jornal sueco, gangues pagavam pessoas, com dinheiro obtido em atividades ilegais, para ouvir músicas de artistas ligados às organizações criminosas

Criminosos suecos usam o Spotify para lavar dinheiro de atividades como tráfico, roubos e até pistolagem. A revelação foi feita em reportagem do jornal Svenska Dagbladet, do país nórdico, publicada nessa terça-feira, 5.

Segundo a matéria, gangues do país pagavam pessoas, usando valores obtidos ilegalmente, para ouvir músicas de artistas ligados às organizações criminosas. O Spotify remunerava, pelas reproduções, os representantes destes artistas.

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Deste modo, os grupos conseguiam dar uma origem "legal" ao dinheiro. De acordo com a reportagem, a renda destas organizações vem de crimes como tráfico de drogas, roubo, fraudes financeiras e até mesmo pistolagem.

O Svenska Dagbladet afirma ter falado com quatro membros de gangues distintas. Todos afirmaram usar a tática, que paga entre 40 mil e 60 coroas suecas (R$ 17,9 a R$ 26,8 mil, em conversão direta) por um milhão de reproduções em uma música.

Um policial, que deu entrevista em condição de anonimato, afirma que tentou contatar o Spotify em 2021, como parte de uma investigação do esquema. Segundo ele, a empresa nunca retornou as ligações.

Em nota à agência de notícias francesa AFP, o Spotify afirmou que "a manipulação das transmissões é um desafio em toda a indústria" (de streaming) e que está "trabalhando duro" para resolver o problema. A empresa não se posicionou especificamente sobre o caso das gangues suecas.

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