Maioria das empresas avalia adotar IA nos próximos 4 anos, diz estudo
Estudo global da estadunidense Bain mostrou que 85% das empresas entrevistados avaliam a adoção de inteligência artificial (IA) aos seus processos nos próximos quatro anos; entenda
20:05 | Jul. 08, 2023
85% das empresas internacionais avaliam a adoção de inteligência artificial (IA) aos seus processos nos próximos quatro anos. É o que mostra estudo global da consultora empresarial estadunidense Bain, que entrevistou 600 empresas de diferentes setores e países.
Algumas das entrevistadas identificaram que cerca de 15% de suas tarefas podem ser agilizadas com ajuda de (LLMs), como o ChatGPT. Em companhias que dispõem de ferramentas próprias criadas por meio de LLMs, a participação aumenta cerca de 50%.
O segmento de desenvolvimento de software desponta no uso de IA. 60% das empresas deste setor já implementaram ou estão em processo de implementar assistentes de codificação.
“Apesar de desafios como escalabilidade, considerações regulatórias e outras questões que vão exigir o redesenho de processos de negócio, as vantagens de quem largar na frente nessa corrida são muito promissoras”, afirmou a Bain em comunicado à imprensa, emitido no fim de junho passado.
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Uma empresa que já se relaciona com inteligência artificial é a Volkswagen. Para comemorar seus 70 anos, juntou a cantora Maria Rita a uma versão artificial de sua falecida mãe, Elis Regina, em um comercial.
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O vídeo gerou repercussão nas redes sociais e internautas chegaram a relembrar a ligação da montadora alemã com a ditadura no Brasil. Entre reações contrárias e favoráveis à propaganda, desponta o debate sobre os impactos dessas tecnologias em diferentes âmbitos.
Paralelamente, o uso de IA está à frente de discussões sobre inovação em outros âmbitos, como o financeiro. Também, startups e empresas brasileiras investem em IA para melhorar a segurança nas compras em mercadinhos autônomos, que movimentam entre R$1,5 bilhão e R$2 bilhões por ano.
A questão da IA na busca por segurança é pautada ainda no ambiente urbano. Pesquisadores da Universidade Federal do Ceará e de universidades da Coreia do Sul e do Irã desenvolvem um sistema treinado para identificar tanto situações de violência quanto a presença de objetos suspeitos em material capturado por videomonitoramento, cada vez mais presente nas cidades.
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