Zelensky diz que 'fragilidade' da Rússia é 'evidente', após rebelião do grupo Wagner
O presidente da Ucrânia afirmou neste sábado, dia 24, de que a Rússia está fraca e a Ucrânia tem capacidade de proteger a Europa do caos russos; entenda
07:34 | Jun. 24, 2023
O motim armado do grupo Wagner é uma demonstração da "fragilidade" da Rússia, mergulhada "no mal e no caos", avaliou, neste sábado (24), o presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, afirmando que seu país está protegendo o resto da Europa.
"A fragilidade da Rússia é evidente. Uma fragilidade total", destacou Zelensky nas redes sociais, avaliando ser "evidente que a Ucrânia é capaz de proteger a Europa de uma contaminação do mal e do caos russos".
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O presidente da Ucrânia ainda afirmou que “Todo aquele que escolhe o caminho do mal destrói a si mesmo", se referindo as atitudes do atual presidente russo, Vladimir Putin.
Putin afirma que vai punir os "traidores"
Já o presidente da Rússia, Vladimir Putin, disse que a rebelião foi como uma "punhalada nas costas" e prometeu punição aos "traidores" em discurso à Nação. A ameaça foi dirigida, mesmo que sem explicitar nomes, para o líder da rebelião do grupo paramilitar Wagner, Yevgeny Prigozhin.
"O que enfrentamos é exatamente uma traição. Uma traição provocada pela ambição desmedida e os interesses pessoais" de Prigozhin, acrescentou.
O líder do grupo Wagner reagiu as falas de Putin e afirmou que o presidente russo está equivocado. "No que diz respeito à 'traição da Pátria', o presidente está profundamente equivocado. Nós somos patriotas", afirmou Prigozhin. "Ninguém planeja se render a pedido do presidente, dos serviços de segurança ou de quem quer que seja", acrescentou.
(com AFP)