Exército colombiano busca cão que ajudou a localizar crianças perdidas após acidente

Durante a Operação Esperança, que resgatou 4 crianças perdidas na floresta amazônica, Wilson, um dos cães farejadores, se afastou do grupo e se perdeu na região

Soldados do exército colombiano continuam as buscas na fronteira dos departamentos de Caquetá e Guaviare, na Colômbia, a fim de encontrar Wilson, o cão farejador que ajudou a localizar quatro crianças perdidas na Amazônia após queda de avião, na Operação Esperança. A informação foi divulgada pelo Exército em sua conta oficial no Twitter.

As crianças de um a 13 anos estavam a bordo de um avião de pequeno porte Cessna 206, que sofreu uma falha mecânica e caiu, no dia primeiro de maio deste ano. O avião levava 7 pessoas, incluindo o piloto, de Araracuara a San José del Guaviare, e nenhum dos adultos sobreviveu. A mãe das crianças está entre as vítimas.

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SAIBA quem são as crianças resgatadas na Colômbia após acidente aéreo

Lesly, Soleiny, Tien e Cristin, que fazem parte da comunidade indígena muinanes, foram encontrados nesta sexta-feira, 9 de junho, após passarem 40 dias perdidos na floresta amazônica. Cristin, que tinha apenas 11 meses no dia do acidente, completou o seu primeiro ano de vida na floresta amazônica.

Para o resgate, foram mobilizados 113 militares e 92 rastreadores indígenas, além de cães farejadores. Ao jornal El País, Pedro Sanches, comandante das forças especiais, explicou que os indígenas “entendem melhor a selva, sabem interpretar muito bem os rastros. Um deles encontrou o avião.”

Wilson foi um dos cães de resgate que deu apoio à operação e ajudou a encontrar as quatro crianças. Entretanto, durante as buscas, ele acabou se perdendo.

"Nossa premissa como comandos: um camarada caído nunca é abandonado no campo de combate. A #OperaciónEsperanza avança na busca pelo nosso canino Wilson, que, rastreando e na ânsia de encontrar as crianças, se distancia das tropas e se perde," disse o comandante das Forças Militares, general Hélder Giraldo, no perfil da instituição no Twitter.

As buscas na região devem continuar a fim de definir o paradeiro do cão. Além disso, as Forças Militares também expressaram que “a operação não termina até encontrá-lo”.

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