Homem invade palestra nos EUA, agride e acusa médico de abuso sexual: "No Brasil, te matava"

Homem que invadiu palestra e agrediu médico nos EUA o acusa de ter abusado sexualmente de sua esposa durante uma consulta ginecológica. Veja vídeo

Um homem invadiu o palco de um congresso de ginecologia em Baltimore, nos Estados Unidos, e agrediu um dos palestrantes sob acusação de que o médico, identificado como William M. Burke, teria abusado sexualmente de sua esposa há 7 anos. 

Enfurecido, o homem invade o palco, xinga o médico e diz que ele é um "maldito predador". Em vídeo publicado nas redes sociais é possível ver o momento em que o homem interrompe a palestra,  dá dois tapas no rosto do médico e diz: "Se fosse no Brasil, eu te mataria". 

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No momento do ataque o médico respondia perguntas sobre câncer ginecológico. Ele não reagiu aos tapas ou à acusação de abuso e em certo ponto, expressa um "riso" diante da situação.

"Você tocou na minha mulher no melhor dia da vida dela. Você tem sorte que eu não te mato" disse o homem. Veja vídeo; 

Homem acusa médico ginecologista de abuso sexual contra sua esposa nos Estados Unidos

De acordo com portal Uol, o homem, que não foi identificado, alega que o médico teria abusado sexualmente de sua esposa há sete anos, no mesmo período em que ela se formava como médica. O autor das acusações disse ainda que estava esperando o momento para encontrar e confrontar o médico.

Ainda de acordo com o portal, a polícia foi acionada por volta das 16h30min do dia 20 de maio, mas o médico não quis prestar queixa. O caso se tornou um dos assuntos virais na internet no Brasil no começo do mês de junho. 

Após a situação, a administração do congresso foi procurada e disse que "os protocolos de segurança foram seguidos e a situação rapidamente tratada por seguranças à paisana, e eventualmente pelo Departamento de Polícia de Baltimore", conforme o jornal O Globo.

Por meio de nota, o Colégio Americano de Obstetras e Ginecologistas (ACOG), responsável pela organização do congresso, explicou que não pode mais fornecer informações sobre os envolvidos no caso, e repudiou qualquer tipo de violência.

"A ACOG não tolera qualquer tipo de violência, incluindo agressão sexual. Temos declarações e políticas fortes e claras em oposição ao assédio, incluindo assédio sexual na organização e em qualquer ambiente profissional" disse a nota. 

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