Homem invade palestra nos EUA, agride e acusa médico de abuso sexual: "No Brasil, te matava"
Homem que invadiu palestra e agrediu médico nos EUA o acusa de ter abusado sexualmente de sua esposa durante uma consulta ginecológica. Veja vídeo
15:03 | Jun. 02, 2023
Um homem invadiu o palco de um congresso de ginecologia em Baltimore, nos Estados Unidos, e agrediu um dos palestrantes sob acusação de que o médico, identificado como William M. Burke, teria abusado sexualmente de sua esposa há 7 anos.
Enfurecido, o homem invade o palco, xinga o médico e diz que ele é um "maldito predador". Em vídeo publicado nas redes sociais é possível ver o momento em que o homem interrompe a palestra, dá dois tapas no rosto do médico e diz: "Se fosse no Brasil, eu te mataria".
No momento do ataque o médico respondia perguntas sobre câncer ginecológico. Ele não reagiu aos tapas ou à acusação de abuso e em certo ponto, expressa um "riso" diante da situação.
"Você tocou na minha mulher no melhor dia da vida dela. Você tem sorte que eu não te mato" disse o homem. Veja vídeo;
Homem acusa médico ginecologista de abuso sexual contra sua esposa nos Estados Unidos
De acordo com portal Uol, o homem, que não foi identificado, alega que o médico teria abusado sexualmente de sua esposa há sete anos, no mesmo período em que ela se formava como médica. O autor das acusações disse ainda que estava esperando o momento para encontrar e confrontar o médico.
Ainda de acordo com o portal, a polícia foi acionada por volta das 16h30min do dia 20 de maio, mas o médico não quis prestar queixa. O caso se tornou um dos assuntos virais na internet no Brasil no começo do mês de junho.
Após a situação, a administração do congresso foi procurada e disse que "os protocolos de segurança foram seguidos e a situação rapidamente tratada por seguranças à paisana, e eventualmente pelo Departamento de Polícia de Baltimore", conforme o jornal O Globo.
Por meio de nota, o Colégio Americano de Obstetras e Ginecologistas (ACOG), responsável pela organização do congresso, explicou que não pode mais fornecer informações sobre os envolvidos no caso, e repudiou qualquer tipo de violência.
"A ACOG não tolera qualquer tipo de violência, incluindo agressão sexual. Temos declarações e políticas fortes e claras em oposição ao assédio, incluindo assédio sexual na organização e em qualquer ambiente profissional" disse a nota.