Justiça colombiana condena mandantes do assassinato de promotor paraguaio

Dois irmãos que planejaram o assassinato do promotor paraguaio Marcelo Pecci e pagaram o assassino que atirou contra ele em uma praia colombiana em 2022 foram condenados a 25 anos e seis meses de prisão, informou a promotoria colombiana nesta quarta-feira (3).

Um juiz de Cartagena (norte) condenou Andrés e Ramón Pérez Hoyos "pela participação no planejamento, financiamento e logística do crime contra o promotor", segundo um boletim do órgão investigativo enviado à imprensa.

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Segundo a promotoria, os irmãos Pérez Hoyos pagaram cerca de US$ 340 mil ao atirador que abriu fogo contra Pecci na ilha de Barú, perto da cidade caribenha, em 10 de maio do ano passado.

Pecci, de 45 anos, estava em lua de mel com a esposa grávida, a jornalista paraguaia Claudia Aguilera.

Os irmãos foram capturados em 15 de janeiro em Bogotá e confessaram à promotoria ter planejado a execução do crime.

Em junho, a Justiça colombiano impôs uma sentença de 23 anos e seis meses de prisão a quatro outros envolvidos.

A esposa de Andrés Pérez, Margaret Chacón, foi capturada em El Salvador em janeiro enquanto fugia e posteriormente extraditada para a Colômbia, onde se declarou inocente das acusações contra ela.

Autoridades da Colômbia, Paraguai e Estados Unidos estão tentando decifrar o mistério do assassinato.

A Polícia Federal brasileira capturou em fevereiro um suposto traficante de drogas paraguaio conhecido como "Tío Rico", suspeito de ser o mandante do assassinato. O uruguaio Sebastián Marset, outro dos supostos mandantes, está foragido.

Pecci, especializado no combate ao crime organizado, tráfico de drogas, lavagem de dinheiro e financiamento do terrorismo, havia investigado gangues no Brasil, além de lavadores de dinheiro libaneses da Tríplice Fronteira do Paraguai, Brasil e Argentina.

pam/das/ll/am

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Colombia prisioneiros Paraguay narcotráfico

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