Rússia não mudará plano de armas nucleares em Belarus apesar das críticas do Ocidente
A Rússia afirmou que não mudará o plano de posicionar armas nucleares "táticas" em Belarus, apesar das críticas dos países ocidentais.
"Uma reação deste tipo não terá impacto nos planos da Rússia", afirmou o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov.
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No sábado, o presidente Vladimir Putin anunciou que os preparativos para a instalação das armas em Belarus podem começar no próximo mês.
Putin disse que tomou a iniciativa com a aprovação de Belarus, país que tem fronteira com Polônia, Letônia e Lituânia, membros da Otan e da UE, e governado desde 1994 por Alexander Lukashenko, o aliado mais próximo do Kremlin.
O anúncio foi muito criticado pelas potências ocidentais. A Otan atacou no domingo a retórica "perigosa e irresponsável" de Moscou. A UE ameaçou Minsk com novas sanções caso as armas sejam posicionadas no país.
A Ucrânia pediu no domingo uma reunião urgente do Conselho de Segurança da ONU para acabar com o que chamou de "chantagem nuclear" russa.
Em fevereiro de 2022, Belarus permitiu que as tropas russas utilizassem o seu território para iniciar a ofensiva na Ucrânia.
Putin justificou sua decisão no sábado ao mencionar a intenção do Reino Unido de fornecer à Ucrânia munições equipadas com urânio empobrecido.
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