Nasa monitora asteroide que pode colidir com a Terra em 2046

O asteroide foi detectado pela 1ª vez em fevereiro de 2023, em um observatório no Chile; saiba quais as chances de colisão

16:53 | Mar. 10, 2023

Por: Antoyles Batista
O 2023 DW foi detectado pela primeira vez no dia 26 de fevereiro, em um observatório no Chile (foto: Reprodução/ Twitter AsteroidWatch)

A Agência Espacial Norte-americana (Nasa) identificou um asteroide de 50 metros de diâmetro que se aproximará da Terra e, ainda que mínima, terá chance de colidir com o nosso planeta em 14 de fevereiro de 2046.

Segundo o departamento de Coordenação de Defesa Planetária, o risco de asteroide chamado de “2023 DW” se chocar com a Terra é de cerca de 1 em 625. Ainda que a proximidade seja considerável, o impacto é improvável.

"Muitas vezes, quando novos objetos são descobertos, são necessárias várias semanas de dados para reduzir as incertezas e prever adequadamente suas órbitas anos no futuro", afirmou a Nasa.

Identificado pela primeira vez 

O 2023 DW foi detectado pela primeira vez no dia 26 de fevereiro, em um observatório no Chile.

Em um comunicado publicado na última terça-feira, 7, no Twitter, a agência disse que o corpo celeste ficará em constante monitoramento.

“Temos rastreado um novo asteroide chamado 2023 DW que tem uma chance muito pequena de impactar a Terra em 2046. Muitas vezes, quando novos objetos são descobertos pela primeira vez, são necessárias várias semanas de dados para reduzir as incertezas e prever adequadamente suas órbitas anos no futuro”, informou.

 

We've been tracking a new asteroid named 2023 DW that has a very small chance of impacting Earth in 2046. Often when new objects are first discovered, it takes several weeks of data to reduce the uncertainties and adequately predict their orbits years into the future. (1/2) pic.twitter.com/SaLC0AUSdP

— NASA Asteroid Watch (@AsteroidWatch) March 7, 2023

 

No ano passado, a Nasa conseguiu desviar, pela primeira vez na história, a trajetória de um asteroide com sucesso. O teste faz parte de uma missão para verificar a capacidade de desviar futuros corpos celestes que poderiam entrar em rota com a Terra.

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