Mergulhador de 55 anos pretende bater recorde e viver 100 dias embaixo d'água

Pesquisador de 55 anos terá de passar 100 dias vivendo debaixo d'água para quebrar recorde mundial; veja preparação

Joseph Dituri, um mergulhador dos Estados Unidos, de 55 anos, está se desafiando a quebrar o recorde de mais dias vivendo debaixo d'água. Joseph, que é doutor em engenharia biomédica, além de pesquisador e professor da Universidade do Sul da Flórida (USF), está propondo testar os limites do corpo humano vivendo debaixo d'água por 100 dias.


Para realizar o experimento, o pesquisador deve utilizar cerca de US$ 250 mil, (aproximadamente R$ 1,29 milhão), proveniente de doações e bolsas de pesquisa. O projeto teve início no dia 1º de março.

O Desafio


O desafio acontece para que Joseph possa adentrar em conclusões de um estudo realizado por pesquisadores da Universidade Wisconsin, nos EUA. A pesquisa a ser aprofundada parte do princípio que a pressão da submersão pode ter efeitos benéficos quanto a doenças relacionadas ao envelhecimento.

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O pesquisador terá de viver em um espaço subaquático a 9 metros de profundidade em Key Largo, na Flórida. Para cumprir o desafio, o doutor será acompanhado por uma equipe de dez médicos que ficarão responsáveis pela realização de exames, além de visitas corriqueiras no alojamento. O doutor já passou por testes físicos e psicológicos para encarar o projeto. O acompanhamento mental acontecerá durante todo o experimento.


Mesmo confinado, o pesquisador é livre para deixar o alojamento e mergulhar, com a condição de que se mantenha submerso durante todo o tempo. Joseph ainda terá uma rotina de exercícios para assegurar o bom funcionamento dos músculos.

Para bater o recorde


Para bater o recorde, Dituri terá de superar dois pesquisadores da Universidade do Tennessee, os quais alcançaram a marca de 73 dias vivendo debaixo d'água no ano de 2014. O pesquisador vem publicando a rotina nas redes sociais e atualizando sobre o progresso do projeto.




Como o corpo reage à pressão 


O projeto visa compreender a exposição do corpo humano à pressão aumentada pelo estado de submersão. "Esse estudo vai examinar todas as maneiras pelas quais essa jornada pode impactar meu corpo, mas minha hipótese é a de que haverá melhora na minha saúde devido à maior pressão”, disse Dituri em entrevista coletiva.


O experimento ainda pretende testar novas tecnologias, como uma inteligência artificial que deve ser utilizada para perceber doenças do corpo humano e avaliar se alguma medicação é necessária.

 

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