Titanic: vídeo inédito mostra veja mais destroços

As imagens captam o que sobrou da embarcação, naufragada em 1912 e localizada somente em 1985; veja imagens inéditas da expedição que encontrou o Titanic

17:16 | Fev. 16, 2023

Por: Camila Garcia
Imagens inéditas dos destroços do Titanic foram divulgadas pela instituição que as captou, mais de trinta anos atrás. (foto: Arquivo / Woods Hole Oceanographic Institution)

O instituto americano de oceanografia Woods Hole Oceanographic Institution (WHOI), localizado em Massachusetts, divulgou em seu site cenas inéditas da missão que levou à localização dos destroços do Titanic, navio que naufragou em 1912, vitimando mais de 1.500 pessoas.

As imagens lançadas pela organização nunca foram vistas pelo público, e são originárias da expedição de 1986 que desvendou o mistério ao redor da embarcação, mostrando seus restos mortais no fundo do Oceano Atlântico.

A divulgação das imagens foi planejada para fevereiro de 2023, para coincidir com o relançamento do drama blockbuster de 1998, "Titanic". O filme, estrelado por Kate Winslet e Leonardo DiCaprio, dramatizou a tragédia do navio e criou um dos casais - e uma das cenas - mais célebres do cinema global.

Titanic: EUA e França gravaram primeiras imagens 

Em uma colaboração ultramarina, a WHOI, em parceria com o Instituto Francês de Pesquisa e Exploração Marítima (IFEMER), foi responsável pela viagem ao fundo do mar que conseguiu captar as primeiras imagens do Titanic. A localização foi encontrada em 1985 e os vídeos, em 1986.

Para que as imagens pudessem ser feitas, devido à imensa profundidade da localização dos destroços, foram utilizados veículos submersíveis: o Alvin, para propósito de pesquisa, com três pessoas a bordo, e o Jason Jr., operável remotamente.

O interesse em produzir imagens do Titanic foi instantâneo, mesmo após o seu naufrágio na década de 1910. Nem mesmo a localização exata dos destroços era conhecida, pela vastidão do norte do Oceano Atlântico e a falta de informações específicas sobre onde o naufrágio ocorreu.

Somente mais de setenta anos depois, em 1986, a tecnologia pôde ser suficiente para captar as imagens, hoje icônicas, e trazê-las de volta para a superfície.