Segundo suspeito de plantar bomba em caminhão-tanque em Brasília se entrega
Um homem suspeito de ter planejado um atentado fracassado com artefato explosivo perto do aeroporto de Brasília antes da posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva entregou-se nesta terça-feira (17) à polícia, informaram autoridades.
O homem, que estava foragido e foi identificado pela Polícia Civil do Mato Grosso como Alan Diego dos Santos, 32 anos, faz parte de um "trio de criminosos" que planejava "explodir uma caminhão-tanque na véspera do Natal" nos arredores do aeroporto da capital federal, indicou o Ministério da Justiça e Segurança Pública em comunicado.
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A polícia da cidade de Comodoro, a 677 km de Cuiabá, fez "contato com pessoas próximas ao suspeito e, após as tratativas, nesta terça-feira (17), Alan Diego se apresentou" na delegacia, detalha o comunicado. O terceiro suspeito, Wellington Macedo e Souza, segue foragido.
O primeiro integrante preso do trio, George Washington de Oliveira Sousa, apoiador do ex-presidente Jair Bolsonaro, foi capturado horas depois de o motorista do caminhão-tanque encontrar o artefato, que não explodiu, apesar de ter sido acionado, e alertar autoridades.
Oliveira Souza afirmou que a bomba fazia parte de um plano para "iniciar o caos" e "impedir a instauração do comunismo no Brasil", segundo declarações divulgadas pela imprensa no momento da prisão.
Apoiadores de Bolsonaro bloquearam estradas e se manifestaram em frente aos quarteis do Exército em todo o país durante semanas após a vitória apertada de Lula no segundo turno das eleições presidenciais, em 30 de outubro.
A descoberta do artefato explosivo provocou a implementação de um forte esquema de segurança durante a posse de Lula, em 1º de janeiro. Uma semana depois, manifestantes que pediam a saída do petista do poder invadiram e vandalizaram as sedes dos Três Poderes, em Brasília.
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