Suspeito por massacre em boate LGBTQIA+ é apresentado a tribunal nos EUA
O suspeito pelo ataque a tiros que deixou cinco mortos e 18 feridos em uma boate LGBTQIA+ no Colorado foi apresentado nesta quarta-feira (23) à Justiça dos Estados Unidos.
Em uma audiência por videoconferência, Anderson Lee Aldrich permaneceu sentado, vestido com seu uniforme laranja da prisão. Nenhuma acusação ou moção foi apresentada.
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Aldrich estava acompanhado por dois defensores públicos, que disseram em documentos judiciais apresentados na terça-feira que o suspeito se identifica como não-binário.
O suspeito falou apenas para confirmar seu nome e que havia sido informado de seus direitos.
Aldrich não foi formalmente acusado, mas as autoridades o mantêm detido sob suspeita de assassinato. De acordo com o sistema judicial do Colorado, as acusações formais não devem ser apresentadas em menos de dez dias.
A audiência aconteceu menos de quatro dias depois do massacre armado no Club Q, em Colorado Springs, uma pequena cidade a leste das Montanhas Rochosas.
O ataque contra clientes e funcionários do clube só chegou ao fim quando o veterano do Exército Richard Fierro interveio. Fierro, que estava no clube com sua esposa, disse que agarrou a arma do atirador.
"Não sei exatamente o que fiz, apenas entrei em modo de combate", afirmou ele. "Só sabia que tinha que matar essa pessoa antes que ele nos matasse."
"Eu tirei a arma da mão dele e comecei a bater em sua cabeça, várias vezes", contou ao New York Times.
A comunidade LGBTQIA+ de Colorado Springs, cidade com menos de 500 mil habitantes, está de luto desde a tragédia que ocorreu na noite de sábado.
Um memorial com flores e ursos de pelúcia foi organizado nas portas do Club Q, e uma vigília à luz de velas foi realizada na segunda-feira em um parque no centro da cidade.
Aldrich deve comparecer ao tribunal em 6 de dezembro.
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