Casa Branca apaga tuíte após intervenção de usuários do Twitter

A Casa Branca excluiu nesta quarta-feira(2) uma postagem após usuários do Twitter sinalizarem sua falta de contexto.

Em seu tuíte, a Casa Branca disse que sob a "liderança do presidente Biden" os aposentados dos EUA receberam o maior aumento de suas pensões em 10 anos.

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Mas a rede social acrescentou uma menção à mensagem, especificando que as pensões acompanham a taxa de inflação, seguindo uma lei de 1972 ratificada por Richard Nixon (presidente republicano).

O tuíte inicial, que já foi deletado, "não estava completo" e necessitava de "contexto", admitiu a porta-voz da Casa Branca, Karine Jean-Pierre.

As notas de contexto do Twitter são escritas por colaboradores do programa Birdwatch, que adiciona comentários a postagens relevantes se um número suficiente de pessoas com uma ampla gama de opiniões os acharem "úteis".

"Isso significa que o algoritmo leva em consideração não apenas quantos colaboradores classificaram uma nota como 'Útil' ou 'Não Útil', mas também se as pessoas que a classificaram representam perspectivas diferentes", explicou o Twitter em nota de 6 de outubro, quando lançou o programa nos Estados Unidos.

"O sistema de notas da comunidade é genial", reagiu Elon Musk, o novo proprietário da rede social, nesta quarta-feira em resposta a um usuário que compartilhou uma captura de tela do tuíte excluído junto com a nota de contexto.

"Nosso objetivo é tornar o Twitter a fonte de informação mais precisa do mundo, independentemente da filiação política", acrescentou o bilionário.

Musk, o homem mais rico do mundo e dirigente das empresas Tesla e SpaceX, comprou a influente plataforma Twitter na última quinta-feira, após seis meses de incerteza e tensões com muitos usuários, diretores da rede social (agora demitidos) e ONGs.

Musk defende uma moderação de conteúdo menos rígida do que a atual, diz ele, para promover mais liberdade de expressão. A direita americana, que se considera censurada nas principais redes sociais, aprova essa visão.

Mas seus críticos acreditam que os limites estabelecidos pelos regulamentos, que proíbem o assédio, o discurso de ódio e a desinformação em particular, não impedem que debates úteis sejam gerados.

juj/jum/LyS/ad/dga/jc

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