Somália pede ajuda à comunidade internacional após atentados em Mogadíscio

O presidente da Somália apelou à comunidade internacional para ajudar os feridos nos atentados com carros-bomba que deixaram 100 mortos na capital Mogadíscio no sábado (29), enquanto escavadeiras continuam limpando o local da explosão nesta segunda-feira (31) em busca de vítimas sob os escombros.

Os radicais islâmicos do Al Shabab reivindicaram a responsabilidade pelo ataque, o mais violento em cinco anos, e afirmaram que seus combatentes tinham como alvo o ministério da Educação.

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O ataque também deixou pelo menos 300 feridos.

Dois carros-bomba explodiram no sábado em uma avenida movimentada a poucos minutos um do outro. As explosões, que quebraram janelas em prédios vizinhos, sobrecarregaram hospitais e clínicas enquanto o país sofre com um sistema de saúde devastado por décadas de conflito.

A Somália, na região do Chifre da África, vive um caos desde a queda do regime de Siad Barre em 1991.

"Pedimos à comunidade internacional, aos irmãos somalis e outros irmãos (...) que enviem médicos à Somália para ajudar os hospitais a tratar os feridos", declarou o presidente Hasan Sheikh Mohamud no domingo, acrescentando que o número de vítimas pode aumentar.

"Não podemos transportar de avião todo este número de feridos. Pedimos a todos que possam nos enviar ajuda", destacou o chefe de Estado, depois de doar seu sangue.

O primeiro-ministro Hamza Abdi Barre ordenou o fechamento das escolas para que os alunos pudessem doar sangue.

nur-dyg/jhd/mab/me/aa

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jihadistas atentado Somalia

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