Somália pede ajuda à comunidade internacional após atentado em Mogadíscio

O número de mortos pelo duplo atentado com carros-bomba reivindicado pelo grupo jihadista Al Shabab no sábado (29) em Mogadíscio, a capital da Somália, subiu nesta segunda-feira (31) para 116, segundo as autoridades, que pediram ajuda internacional para as vítimas.

"O número de feridos registrado é de 324 [...] e o número total de mortos é de 116", informou em um comunicado o comitê encarregado de supervisionar os esforços de reconstrução.

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As máquinas continuavam limpando nesta segunda o lugar onde ocorreu o duplo atentado em busca de vítimas sob os escombros. Outras 14 pessoas se encontram desaparecidas, acrescentou o comitê.

Os radicais islâmicos do Al Shabab reivindicaram a responsabilidade pelo ataque, o mais violento em cinco anos, e afirmaram que seus combatentes tinham como alvo o ministério da Educação.

Dois carros-bomba explodiram no sábado em uma avenida movimentada a poucos minutos um do outro.

As explosões, que quebraram janelas em prédios vizinhos, sobrecarregaram hospitais e clínicas enquanto o país sofre com um sistema de saúde devastado por décadas de conflito.

Situada no Chifre da África, a Somália está afundada no caos desde a queda do regime de Siad Barre em 1991.

"Pedimos à comunidade internacional, aos irmãos somalis e outros irmãos [...] que enviem médicos à Somália para ajudar os hospitais a tratar os feridos", declarou o presidente Hassan Sheikh Mohamud no domingo, acrescentando que o número de vítimas pode aumentar.

"Não podemos transportar de avião todo este número de feridos. Pedimos a todos que possam nos enviar ajuda", destacou o chefe de Estado.

O primeiro-ministro Hamza Abdi Barre ordenou o fechamento das escolas para que os alunos pudessem doar sangue.

nur-dyg/jhd/mab-sag/me/rpr

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jihadista atentado Somalia Hassan Sheikh Mohamud

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