EUA acusam ucraniano por operação de crime digital Raccoon Infostealer

Um homem ucraniano foi acusado de fraude eletrônica por supostamente infectar milhões de computadores com um software maligno em uma operação de crime digital conhecida como "Raccoon Infostealer", informou o Departamento de Justiça dos Estados Unidos nesta terça-feira (25)

Mark Sokolovsky, de 26 anos, foi detido na Holanda e os Estados Unidos pedem sua extradição, apontou o departamento em um comunicado.

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O texto indica que o malware Raccoon Infostealer foi alugado para cibercriminosos por US$ 200 por mês, que são pagos em criptomoeda.

Depois, o malware foi instalado nos computadores das vítimas e usado para roubar dados pessoais, como senhas e informações financeiras, segundo o departamento.

O FBI e os órgãos responsáveis pela aplicação da lei na Itália e na Holanda desmantelaram a infraestrutura digital que apoiava o "Raccoon Infostealer" em março de 2022, quando Sokolovsky foi preso.

O Departamento de Justiça afirmou que o FBI identificou que mais de 50 milhões de senhas únicas e dados como e-mails e números de cartões de crédito, assim como informações de milhões de possíveis vítimas ao redor do mundo.

"Este caso destaca a importância da cooperação internacional que o Departamento de Justiça e nossos parceiros usam para desativar ciberameaças modernas", de acordo com a procuradora-geral adjunta dos EUA, Lisa Monaco.

Sokolovsky é acusado de fraude cibernética, fraude eletrônica, lavagem de dinheiro e roubo de identidade. Se for condenado, pode enfrentar até 20 anos de prisão.

cl/dw/ag/dga/ap/rpr

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EUA justiça cibernética Holanda Ucrânia Lisa Monaco

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