Secretário-geral da ONU critica política de direitos humanos da Índia

O secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, criticou nesta quarta-feira a Índia por seu histórico na área de direitos humanos durante uma visita ao país, que muitos críticos afirmam que sofreu um retrocesso durante o governo nacionalista hindu do primeiro-ministro Narendra Modi.

Desde a chegada de Modi ao poder em 2014 no país de maioria hindu, de 1,4 bilhão de habitantes, os ativistas dos direitos humanos denunciam perseguições e discursos de ódio contra as minorias religiosas, incluindo a população muçulmana, que tem quase 200 milhões de pessoas.

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A situação é particularmente grave na área indiana da Caxemira, onde Modi revogou a autonomia parcial para impor um governo direto nesta região de maioria muçulmana, com a presença de meio milhão de soldados, segundo os ativistas.

As pressões também aumentaram contra os críticos do governo e os jornalistas, especialmente as mulheres jornalistas, alvos de campanhas de ataques virtuais, que incluem ameaças de morte e estupro.

"Como membro eleito do Conselho de Direitos Humanos, a Índia tem a responsabilidade de incorporar os direitos humanos de forma global, além de proteger e promover os direitos de todos os indivíduos, incluindo membros de comunidades minoritárias", disse Guterres em um discurso em Mumbai.

stu/dhc/an/es/fp

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