Bolsonaro reduz vantagem de Lula a 11 dias do segundo turno

O presidente Jair Bolsonaro (PL), candidato à reeleição, reduziu sutilmente a vantagem de seu adversário, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), segundo uma pesquisa de intenções de voto publicada nesta quarta-feira (19) a 11 dias do segundo turno das eleições presidenciais.

A última pesquisa do Instituto Datafolha mostra o ex-presidente Lula com 49% das intenções de voto, a mesma proporção da semana passada, contra 45% para Bolsonaro, que avançou um ponto dentro da margem de erro (+/- 2 pontos).

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Ao considerar os votos válidos, sem brancos e nulos, Lula soma 52% das intenções de voto contra 48% de Bolsonaro, uma diferença menor em relação à pesquisa anterior: 53% contra 47%.

Na reta final da campanha, os candidatos se esforçam para conquistar os eleitores indecisos (1%) e os que afirmam que vão votar em branco ou nulo (4%), em uma disputa repleta de desinformação e desqualificações, incluindo acusações de canibalismo, pedofilia ou vínculos com o crime organizado.

Lula chegou na frente no primeiro turno, em 2 de outubro, com 48% dos votos, cinco pontos à frente de Bolsonaro. O segundo turno será disputado em 30 de outubro.

Os institutos de pesquisa enfrentam há meses uma ofensiva do presidente e seus aliados, intensificada depois do primeiro turno, quando o apoio bolsonarista nas urnas terminou vários pontos acima do que indicavam as pesquisas nos dias anteriores.

O Datafolha atribuiu a diferença a uma migração de última hora de votos para Bolsonaro de eleitores que indicavam que ainda poderiam mudar de opinião.

O governo tentou, através da Polícia Federal e outros organismos de controle, abrir investigações contra os institutos de pesquisa, mas a justiça freou estas iniciativas.

Aliados do presidente também tentam impulsionar no Congresso um projeto de lei para aumentar as multas e criminalizar os institutos que publicarem pesquisas muito diferentes dos resultados finais.

"A pesquisa não é necessariamente uma previsão acurada de resultado, e sim um registro do que o eleitor está pensando no momento em que é abordado", escreveu a Folha de S. Paulo nesta quarta-feira, ao divulgar a última pesquisa Datafolha, elaborada com entrevistas feitas nos últimos três dias com 2.912 pessoas em 181 cidades brasileiras.

mel/rsr/atm/mvv

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