Aluno explode bomba que aprendeu a fazer no TikTok e fere 14 colegas em escola no Chile
O diretor do centro educacional de Peñalolén afirmou que o aluno aprendeu a fazer o dispositivo em um vídeo publicado na rede social TikTok.
17:14 | Out. 18, 2022
Pelo menos 14 estudantes de uma escola de ensino médio de Santiago ficaram feridos, nessa terça-feira, 18, depois que um aluno detonou uma bomba caseira dentro da sala de aula. O jovem foi detido pela Polícia.
O menor, de 17 anos, fabricou a bomba usando "ácido muriático e papel alumínio, que ele colocou dentro de uma garrafa", disse à imprensa local Sergio Cordero, diretor do centro educacional de Peñalolén, no leste da capital chilena.
Cordero afirmou também que o aluno aprendeu a fazer o dispositivo em um vídeo publicado na rede social TikTok. Após a explosão, equipes de emergência, autoridades locais e a polícia chegaram à escola. O aluno responsável pelo incidente foi detido, disse Cordero.
"Estamos com nossas equipes de saúde e segurança humana atendendo e oferecendo apoio nas ações de contenção. Fomos informados de ferimentos leves devido a traumas acústicos e alguns dermatológicos", disse o município de Peñalolén em sua conta no Twitter.
Ante la noticia del lamentable hecho ocurrido en un colegio partic subv de @penalolen, estamos con nuestros equipos de salud y seguridad humana atendiendo y ofreciendo apoyo en acciones de contención. Se nos informa de lesiones leves por trauma acústico y algunas dermatológicas.
— Peñalolén (@penalolen) October 18, 2022O retorno às aulas presenciais, após dois anos de ensino por videochamada devido à pandemia de covid-19, tem sido marcado por ansiedade e casos de violência entre alunos do ensino médio, professores e pais. "Temos que falar em um contexto escolar. É a violência que se instala nos bairros que está representada. Essa violência se reflete nas diferentes instâncias da sociedade. Temos que cuidar disso", declarou a prefeita de Peñalolén, Carolina Leitão.
Os casos de abuso físico e psicológico entre estudantes no Chile aumentaram 22% em relação ao nível pré-pandemia, segundo dados da Superintendência de Educação.