Governo das Ilhas Salomão afirma que não escolherá entre China e EUA

O ministro das Relações Exteriores das Ilhas Salomão afirmou nesta terça-feira (4) que o país não deseja escolher entre China e Estados Unidos, que disputam a influência na região Ásia-Pacífico.

Jeremiah Manele falou na Nova Zelândia sobre a relutância em aderir a uma declaração conjunta assinada na semana passada em Washington entre os Estados Unidos e 14 países insulares do Pacífico com referências indiretas à China.

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"No rascunho inicial havia algumas referências com as quais não nos sentíamos confortáveis", disse Manele.

"Nos colocam em uma posição em que temos que escolher lado e não queremos ser colocados em uma posição para ter que escolher lado", afirmou.

O governo dos Estados Unidos é uma presença importante na região do Pacífico Sul desde sua vitória na Segunda Guerra Mundial.

Mas nos últimos anos a China ganhou influência na região com investimentos, treinamento policial e um recente e polêmico pacto de segurança com as Ilhas Salomão.

Para contra-atacar a mobilização de Pequim, o presidente americano Joe Biden anunciou na semana passada a liberação de 810 milhões de dólares para financiamentos nos países da região. Também assinou com as nações da região uma declaração para promover uma aliança mais próxima.

cf/djw/dva/dbh/zm/fp

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