Biden viaja a Porto Rico após passagem do furacão Fiona
O presidente americano, Joe Biden, viaja nesta segunda-feira (3) para Porto Rico, após a passagem devastadora do furacão Fiona, onde anunciará US$ 60 milhões para fortalecer a defesa contra tempestades neste território americano.
A primeira-dama, Jill Biden, acompanhará o presidente na viagem. Depois de Porto Rico, o casal segue, na quarta-feira (5), para a Flórida, para avaliar os danos causados pelo furacão Ian.
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Tanto Porto Rico quanto a Flórida registraram inúmeras mortes, falta de energia generalizada, inundações e danos materiais consideráveis, devido a furacões recentes - primeiro, Fiona, e depois, Ian.
Os Biden visitarão a cidade de Ponce, na costa sul de Porto Rico, onde vão-se reunir com famílias e líderes das comunidades afetadas, informou a Casa Branca.
Eles serão acompanhados pela diretora da Agência Federal de Gestão de Emergências (FEMA), Deanne Criswell.
Durante a visita, Biden anunciará o repasse de mais de US$ 60 milhões em fundos "para reforçar os diques, fortalecer os muros contra inundações e criar um novo sistema de alerta de inundações para ajudar Porto Rico a se preparar melhor para futuras tempestades".
O casal "reafirmará seu compromisso de apoiar o povo de Porto Rico a cada passo" em direção à recuperação, "pelo tempo que for necessário".
No sábado (1º), durante um ato com um grupo de parlamentares afro-americanos, o presidente declarou: "Devemos a Porto Rico muito mais do que eles já receberam".
Em Porto Rico, pelo menos 25 pessoas morreram na passagem do furacão Fiona, segundo o departamento de saúde da ilha.
Todo território ficou sem eletricidade, e cerca de um milhão de pessoas, temporariamente sem água corrente, quando o poderoso ciclone de categoria 1 atingiu o continente em meados de setembro.
Biden declarou estado de emergência na ilha em 18 de setembro.
Os habitantes - cidadãos americanos - reclamaram de terem sido esquecidos por Washington, após outras catástrofes como os furacões Irma e Maria em 2017.
A Flórida, estado atingido pelo furacão Ian na quarta-feira (28) com categoria 4, ainda está avaliando os danos, principalmente no sudoeste.
O balanço confirmado de mortos por Ian, uma das tempestades mais potentes a atingir os Estados Unidos, subiu para pelo menos 58 na Flórida, e quatro, na Carolina do Norte. As equipes de resgate ainda procuram sobreviventes em bairros inundados.
Depois que o furacão Katrina devastou Nova Orleans e a Costa do Golfo, o então presidente George W. Bush foi criticado por fotos que o mostravam avaliando os danos, enquanto sobrevoava a área do desastre.
Mais tarde, em uma visita a Porto Rico após o devastador furacão Maria em setembro de 2017, o então presidente Donald Trump jogou rolos de papel higiênico para as vítimas em um centro de coleta de suprimentos. O gesto foi descrito pelo prefeito da capital, San Juan, como um "insulto".
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