Ataque a ônibus israelense deixa 7 feridos na Cisjordânia ocupada
Os dois suspeitos foram detidos quando se encontravam próximos dos restos carbonizados do veículo que teriam utilizadoUm ataque a um ônibus israelense no norte da Cisjordânia ocupada neste domingo,4, deixou seis soldados e um civil feridos, disse o exército israelense.
Após o ataque, que ocorreu perto de Tubas, no Vale do Jordão, o exército prendeu dois suspeitos, anunciou o ministro da Defesa, Benny Gantz.
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De acordo com o exército, um soldado ficou gravemente ferido e outros cinco, além de um civil, sofreram ferimentos leves.
Os dois suspeitos foram detidos quando se encontravam próximos dos restos carbonizados do veículo que teriam utilizado.
O porta-voz do exército assinalou que o automóvel "provavelmente pegou fogo por causa de um coquetel Molotov que estava dentro do veículo" e acrescentou que os dois detidos foram atendidos com queimaduras.
A princípio, o Magen David Adom (Mada), o equivalente israelense da Cruz Vermelha, havia relatado que os socorristas estavam atendendo "duas pessoas com ferimentos de bala" e "três outras com lesões provocadas por estilhaços de vidro". Os feridos foram levados para hospitais israelenses.
A autoria do ataque não foi reivindicada por nenhum grupo até o momento.
Contudo, o Hamas, movimento islâmico armado no poder na Faixa de Gaza, descreveu a operação como "heroica".
A tensão na Cisjordânia vem crescendo nos últimos tempos, com o exército israelense realizando múltiplas operações na área, especialmente no norte do território, que ocupa desde 1967, após vários ataques anti-israelenses.
Essas operações, realizadas especialmente nas regiões de Nablus e Jenin, visam prender suspeitos, segundo o exército. Frequentemente, essas ações são marcadas por confrontos com os moradores locais.
Em 14 de agosto, um palestino disparou contra um ônibus no centro de Jerusalém, ferindo oito pessoas, incluindo cidadãos americanos.