Itália abre programa de moradia e oferece até R$ 75 mil para quem se mudar para a ilha da Sardenha
Segundo o presidente da Sardenha, o projeto é uma forma de incentivar estrangeiros a se mudarem para o local e estimular aqueles que já moram a permanecer na ilha
08:43 | Ago. 30, 2022
Para aqueles que procuram começar uma vida nova em um país diferente, a ilha da Sardenha sem dúvidas é uma possibilidade. Isso porque o governo da Itália anunciou a abertura de um programa de moradia que oferece até € 15 mil, cerca de R$ 75,7 mil, para quem aceitar o convite de morar na região.
Com cerca de 1,6 milhão de habitantes, a ilha é uma das áreas que mais abrigam pessoas centenárias no mundo. Segundo a Folha de São Paulo, os jovens que nascem na região buscam emprego em outros locais do país ou no exterior, o que acelera ainda mais o processo de envelhecimento da população de Sardenha.
Tentando reverter esse quadro, o governo então reservou 45 milhões de euros para custear a moradia de novas pessoas, mas com algumas condições. Para ser um beneficiado do programa, o candidato deve se mudar para um dos municípios da ilha que tenha população inferior a 3.000 pessoas.
O valor recebido precisa ser utilizado para comprar ou reformar uma casa na cidade escolhida, e não pode exceder metade da quantia oferecida.
Além disso, os inscritos deveram residir de forma integral e se registrar como morador permanente por 18 meses na ilha, sem possibilidades para quem deseja apenas permanecer no verão e sair na temporada de inverno.
Segundo o presidente da Sardenha, Christian Solinas, o projeto é uma forma de incentivar estrangeiros a se mudarem para o local e estimular aqueles que já moram a permanecer na ilha.
“Graças a essas contribuições, a Sardenha se torna um terreno fértil para aqueles que se mudam para lá ou decidem construir uma família. Não pode haver crescimento sem uma real valorização do interior e das zonas mais desfavorecidas. Então, criamos as condições para que os jovens decidam ficar e desenvolvam a economia dos territórios mais frágeis", declarou Solinas ao jornal Euronews.