Biden assina lei de investimento em semicondutores para competir com a China

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, assinou nesta terça-feira (8) uma lei para impulsionar o desenvolvimento e a produção de semicondutores no país, em meio a temores de que a China se torne a potência dominante neste setor.

O presidente democrata garantiu que o investimento nesses componentes cruciais para a eletrônica moderna ajudará os Estados Unidos a vencer "a competição econômica do século XXI". O texto também prevê dezenas de bilhões de dólares para pesquisa e desenvolvimento.

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A empresa americana de semicondutores Micron anunciou seus planos de investir 40 bilhões de dólares na produção nacional de chips até o final da década, aproveitando os subsídios e créditos da nova lei.

O presidente e CEO da Micron, Sanjay Mehrotra, que se reunirá com Biden na Casa Branca para a assinatura do CHIPS and Science Act, chamou a iniciativa de "um passo importante para consolidar a liderança de semicondutores da América nas próximas décadas".

A escassez de semicondutores nos últimos meses, causada por complicações de produção e transporte em meio à pandemia de coronavírus, tem sido um obstáculo considerável para a atividade econômica. Esses componentes são essenciais para a produção e operação de smartphones, veículos, redes 5G e até sistemas de defesa.

"A lei também garantirá que os Estados Unidos mantenham e avancem sua faceta científica e tecnológica", destacou a Casa Branca em comunicado.

Essa nova regulamentação fornece dezenas de bilhões de dólares em fundos para pesquisa e desenvolvimento, além de créditos fiscais para incentivar o investimento.

A Micron estima que a produção começará na segunda metade da década e prevê que o enorme investimento "garantirá a segurança nacional dos Estados Unidos e a recuperação da cadeia de suprimentos à medida que a demanda por memórias crescer".

A empresa disse que espera criar mais de 40.000 novos empregos nos EUA e projeta que a produção doméstica de memória aumente de "menos de 2% para mais de 10% do mercado global na próxima década", segundo Mehrotra.

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