Funcionária do governo francês nega acusações de estupro

A responsável pelo Desenvolvimento no governo do presidente francês Emmanuel Macron qualificou nesta sexta-feira (24) como "inaceitáveis" as acusações de estupro contra ele, quando exercia sua profissão de ginecologista anos atrás.

"Como mulher e médica, estou surpresa e muito magoada com essas acusações que nego veementemente", escreveu Chrysoula Zacharopoulou, secretária de Estado para o Desenvolvimento, Francofonia e Associações Internacionais, em um comunicado.

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O Ministério Público de Paris abriu uma investigação em 27 de maio contra esta ginecologista francesa de 46 anos de origem grega após duas denúncias de estupro, às quais uma terceira foi adicionada na quinta-feira por violência sem incapacidade para o trabalho.

"As graves acusações contra mim, relacionadas aos exames clínicos realizados para diagnosticar e tratar as doenças de minhas pacientes, são inaceitáveis e indignantes", disse em nota enviada por seu advogado.

A primeira das denúncias foi apresentada em 25 de maio, dias depois que esta ex-eurodeputada se incorporou ao governo francês do centrista Macron, já abalado por acusações semelhantes contra dois de seus ministros.

O ministro do Interior, Gérald Darmanin, foi alvo de uma denúncia de estupro, inicialmente indeferida, depois reaberta e que o procurador francês pediu arquivamento no início de 2022.

O ministro da Solidariedade, Autonomia e Pessoas com Deficiência, Damien Abad, também enfrenta acusações de estupro em uma polêmica que eclodiu no mês passado, mas os promotores franceses não abriram uma investigação.

Zacharopoulou ficou conhecida em 2015 por sua campanha de conscientização sobre a endometriose, defende os direitos reprodutivos das mulheres e esteve envolvida na campanha da ONU para distribuir a vacina anticovid, Covax.

tjc/me/aa

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