ONU afirma que é cedo para tirar conclusões sobre supostos crimes de guerra na Ucrânia

Uma comissão da ONU recebeu diversas informações em diferentes lugares da Ucrânia sobre possíveis crimes de guerra supostamente cometidos pelas forças russas no país, mas ainda é cedo para tirar conclusões, estimou seu presidente nesta quarta-feira (15).

"Em Bucha e Irpin, a comissão recebeu informações sobre a morte de civis, a destruição e saques de propriedades e ataques à infraestrutura civil, especialmente escolas", disse o presidente da comissão Erik Mose em entrevista coletiva em Kiev.

É + que streaming. É arte, cultura e história.

+ filmes, séries e documentários

+ reportagens interativas

+ colunistas exclusivos

Após a retirada das tropas russas, centenas de corpos civis foram descobertos nessas cidades localizadas a noroeste de Kiev. Desde então, as autoridades ucranianas acusam a Rússia de crimes de guerra, o que Moscou nega.

Uma primeira missão de especialistas desta comissão encarregada da Ucrânia visitou várias cidades ucranianas desde 7 de junho e se reuniu com as autoridades locais, representantes da sociedade civil e recolheu diversos depoimentos.

Nas regiões de Kharkiv e Sumi, no nordeste, atacadas pelas tropas russas, esta comissão viu "a destruição de vastas áreas urbanas, que seria consequência de bombardeios e lançamento de mísseis contra alvos civis", disse.

Mas "neste momento, não podemos nos pronunciar sobre como classificar juridicamente o ocorrido", acrescentou.

"No entanto, e ainda aguardando confirmação posterior, as informações recebidas e os locais visitados sugerem que foram cometidas graves violações do direito internacional, dos direitos humanos e do direito internacional humanitário, o que pode equivaler a crimes de guerra e crimes contra a humanidade nessas regiões", disse Mose.

bfi/ant/mj/bl/meb/aa

Dúvidas, Críticas e Sugestões? Fale com a gente

Tags

conflito Rússia ONU direitos Ucrania

Os cookies nos ajudam a administrar este site. Ao usar nosso site, você concorda com nosso uso de cookies. Política de privacidade

Aceitar