Onze militares mortos em ataque jihadista no Egito
13:51 | Mai. 07, 2022
Onze soldados egípcios morreram neste sábado ao tentar abortar um ataque "terrorista" na região do Canal de Suez, perto do Sinai (leste), uma área vítima de uma insurreição jihadista, informou o exército egípcio.
Além disso, cinco militares ficaram feridos, segundo o comunicado das Forças Armadas, que indica que as forças de segurança "continuam a perseguir e cercar os terroristas" em combate que se deslocaram para "uma região isolada do Sinai".
Este é um dos maiores balanços registrados pelas forças egípcias nos últimos anos no país.
Em fevereiro de 2018, o exército e a polícia lançaram uma grande operação "antiterrorista" na Península do Sinai, onde estão baseadas várias células radicais, algumas das quais juraram lealdade ao grupo jihadista Estado Islâmico (EI).
As forças de segurança também estão lutando contra insurgentes radicais no deserto ocidental, entre o Vale do Nilo e a fronteira com a Líbia.
No Sinai, os ataques concentram-se especialmente nos oleodutos e gasodutos que abastecem Israel e Jordânia. Em geral, o exército costuma anunciar que matou jihadistas naquela área.
Mais de mil jihadistas e dezenas de membros das forças de segurança perderam a vida desde o início da operação, segundo dados oficiais. Ainda assim, não há números de nenhuma fonte independente e os jornalistas estão proibidos de entrar no Norte do Sinai.
Em maio de 2020, dezessete pessoas ficaram feridas em um ataque na área das pirâmides de Gizé. Em agosto de 2019, também no Cairo, cerca de vinte pessoas morreram quando um veículo carregado de explosivos atingiu três outros carros em alta velocidade, causando uma enorme explosão.
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