Ministros das Finanças europeus pressionados a avançar com a união bancária
Um ambicioso plano para completar a atrasada união bancária na União Europeia (UE) retornou a mesa nesta terça-feira (3) em uma reunião de ministros de Finanças, com a esperança de que desta vez a Alemanha abandone sua oposição.
O presidente do Eurogrupo, o ministro irlandês de Finanças, Pascal Donohoe, deve apresentar ainda no encontro uma discussão sobre os princípios básicos para criar um seguro de depósitos comum na Europa.
É + que streaming. É arte, cultura e história.
Se trata da última fase de uma série de medidas definidas em 2008, em meio a crise financeira, para deixar a supervisão dos maiores credores da Europa nas mãos do Banco Central Europeu (BCE).
"Se não fizermos agora, será muito difícil prever quando terá um momento melhor. Provavelmente teríamos que esperar bastante tempo antes de poder voltar a tentar novamente", disse um alto funcionário da UE, sob condição de anonimato, a diversos jornalistas.
A Alemanha tem sido apática por muito tempo em aceitar o mecanismo, por temer ter que pagar a fatura de vizinhos menos comprometidos financeiramente.
Para sair do ponto morto, Donohoe pretende pedir aos ministros que considerem uma mudança no caminho de duas etapas, que se estenderia por anos.
"Ter um setor bancário resistente e eficaz que sirva aos cidadãos e as empresas é fundamental para a credibilidade da Europa", escreveu Danohoe em um artigo publicado em março.
Neste momento, os contribuintes europeus estão assegurados em até 100 mil euros, uma garantia financiada por governos nacionais da UE.
Não diferente, vários países da UE são vistos como vulneráveis a 'shocks' financeiros como os que sofreram a Irlanda, Espanha e Grécia durante a crise que começou em 2008.
Depois de ouvir formalmente o plano na terça-feira, é esperado que os ministros da UE iniciem as negociações sobre os detalhes do encontro previsto para junho.
arp/ahg/mb/gf
Dúvidas, Críticas e Sugestões? Fale com a gente