Índia: após voo fazer pouso forçado, companhia aérea é penalizada
Caso aconteceu no domingo, 1º, quando passageiros ficaram feridos com bagagens que foram arremessadas pela cabine durante turbulência; empresa autorizou decolagem de avião para ser consertado
03:58 | Mai. 03, 2022
Após um acidente no domingo, 1º, em que um avião comercial realizou pouso forçado, a companhia aérea indiana SpiceJet foi penalizada pelo governo do país. O Diretorado Geral de Aviação Civil (DGCA, na sigla em inglês), órgão responsável pela regulação de voos na Índia, obrigou o afastamento de uma série de funcionários da empresa.
A medida foi anunciada devido à SpiceJet ter liberado, poucas horas após o incidente, a aeronave para decolagem. O avião saiu do aeroporto de Durgapur, onde fez a aterrissagem de emergência, para um centro de manutenção da empresa, em Calcutá. O trajeto foi realizado sem passageiros. Ainda assim, o órgão compreendeu que autorizar o voo com os danos presentes na cabine foi uma violação de segurança.
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Segundo o DGCA, foram suspensos o engenheiro que liberou a aeronave após a inspeção de segurança, os pilotos que conduziram o voo, e o líder do centro de manutenção da empresa. Haverá, ainda, ação contra os executivos responáveis pelo setor de manutenção da SpiceJet, disse o órgão.
Outras medidas também foram tomadas pelo DGCA. Toda a frota da SpiceJet passará por inspeções obrigatórias e aprofundadas, e uma investigação será feita para entender o caso que levou ao pouso forçado da aeronave.
Inicialmente, foram reportados, de forma oficial, 12 pessoas feridas. A quantia depois passou a 17, sendo 14 passageiros e três tripulantes. No entanto, o número pode ser maior: relatos indicam que até 40 pessoas podem ter sofrido lesões no incidente, e as 17 informadas foram apenas as levadas ao hospital após os primeiros socorros.
No momento, três dos passageiros feridos seguem internados. Dois deles estão em leitos de UTI, tendo sofrido lesões no cérebro e na coluna vertebral.
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