Julgamento de ex-presidente da África do Sul é adiado por questões médicas

O julgamento por corrupção contra o ex-presidente da África do Sul Jacob Zuma foi adiado para o próximo mês, depois que o advogado do ex-chefe de Estado afirmou que ele sofre de uma "emergência médica".

Zuma não compareceu à audiência de segunda-feira em um tribunal de Pietermartitzburg.

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O juiz Piet Koen concedeu o pedido e adiou o processo para 26 de maio, com o objetivo de permitir que a apelação siga o "devido processo".

Zuma, que completa 80 anos na terça-feira, é acusado de aceitar subornos da empresa francesa Thales.

O ex-mandatário enfrenta 16 acusações por fraude, suborno e irregularidades na compra de caças, navios de e equipamentos de cinco empresas de defesa europeia.

O processo, que começou em maio de 2021, sofreu seguidos adiamentos pelas tentativas da equipe legal de Zuma de que as acusações fossem retiradas.

Zuma governou o país entre 2009 e 2018, mas foi forçado a renunciar pelo seu partido, o Congresso Nacional Africano, pelos escândalos que afetaram seu governo e iniciaram uma tempestade política no país africano.

No ano passado, foi condenado a 15 meses de prisão por ter se negado em diversas ocasiões a comparecer a uma comissão de investigação sobre a corrupção durante sua presidência.

Sua detenção desencadeou uma onda de violência sem precedentes desde a chegada da democracia que terminou com 350 mortos.

Em setembro passado, Zuma recebeu a liberdade condicional por motivos médicos após ter cumprido dois meses de prisão.

sn/gs/an/eg/dd

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religião África do Sul justiça corrupção Zuma política tribunal Jacob Zuma

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